A pesquisadora Marília Raulino, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), conquistou o 1º lugar na 14ª edição do Prêmio Nacional do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) de Produção Científica em Saúde Suplementar. A cerimônia de premiação ocorreu de forma virtual na última quarta-feira (11).
Marília, ex-aluna do Programa de Pós-Graduação em Ciências Contábeis (PPGCC), destacou-se com sua tese de doutorado intitulada “Inteligência Artificial, Predição Informacional e o Risco de Solvência na Saúde Suplementar Brasileira”, orientada pelo professor Dr. Wenner Glaucio Lopes Lucena.
Contribuições da pesquisa
O estudo investigou o impacto da inteligência artificial (IA) no setor de saúde suplementar brasileiro, utilizando técnicas de machine learning para prever despesas assistenciais e analisar riscos de solvência das Operadoras de Planos de Saúde (OPS).
Os resultados mostraram como a IA pode contribuir para a sustentabilidade financeira das OPS, oferecendo novas diretrizes para gestão de riscos. A pesquisa também destacou a importância de integrar a IA às práticas operacionais das operadoras, conectando aspectos econômicos, sociais e de governança corporativa.
Declaração da pesquisadora
Marília celebrou o reconhecimento nacional e reforçou a importância da pesquisa acadêmica no mercado:
“Minha tese mostrou como o conhecimento acadêmico pode gerar soluções práticas e impactantes no mercado. É na interseção entre conhecimento e prática que as grandes transformações acontecem.”
Sobre o prêmio
O Prêmio IESS é uma das principais iniciativas nacionais para incentivar a pesquisa acadêmica em saúde suplementar. Ele reconhece estudos inovadores e estratégicos que trazem impacto significativo em áreas como Economia, Direito, Promoção da Saúde, Qualidade de Vida e Gestão em Saúde.
Com essa conquista, Marília Raulino reforça o papel da UFPB na produção de conhecimento relevante para o desenvolvimento de setores estratégicos no Brasil.