O advogado Adriano Avelino, candidato a uma vaga no Tribunal Superior do Trabalho (TST), gerou controvérsia ao defender publicamente a aplicação da “guilhotina” para os ex-presidentes Lula e Dilma, além de seus apoiadores. Em publicações feitas no Twitter em 2016, Avelino expressou sua opinião durante um momento político delicado, quando Dilma Rousseff empossou Lula como ministro da Casa Civil, em meio a um cenário de tentativa de impeachment.

Além disso, em 2019, o advogado provocou indignação ao ameaçar atropelar manifestantes que ele rotulou como “comunistas”, durante um protesto de professores em Alagoas. Suas declarações agressivas levantaram questionamentos sobre sua adequação para ocupar uma posição no TST.

Essas manifestações levaram à apresentação de denúncias à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas, solicitando a exclusão de Avelino da disputa pelo cargo no tribunal. Atualmente, o advogado conta com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira, em sua candidatura.

Em resposta às críticas, Adriano Avelino reconheceu seus erros e lamentou suas declarações passadas, afirmando que se trataram de exageros e desabafos. Ele ressaltou sua longa trajetória de 29 anos na advocacia e expressou arrependimento por suas postagens controversas.

O desfecho dessa polêmica permanece em aberto, enquanto Avelino enfrenta o escrutínio público e aguarda a decisão da OAB e do Tribunal Superior do Trabalho sobre sua candidatura.


Fonte: Adaptado de Metrópoles

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