No primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula (PT), a renda média domiciliar per capita dos brasileiros alcançou um novo marco, atingindo R$ 1.848 por mês, o valor mais alto desde o início da série histórica em 2012. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (19) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelam um aumento de 11,5% em relação a 2022 (R$ 1.658).
O crescimento recorde da renda per capita é atribuído a diversos fatores, incluindo o aquecimento do mercado de trabalho, com mais pessoas empregadas e aumento dos salários, conforme destaca Gustavo Geaquinto Fontes, analista da pesquisa do IBGE. Além disso, contribuíram para esse avanço os recursos provenientes de aluguel e programas sociais como o Bolsa Família, cujo benefício médio e a abrangência foram ampliados.
As transferências de renda do Bolsa Família atingiram 19% dos domicílios brasileiros em 2023, representando quase um quinto de todos os lares, o maior percentual desde o início da série histórica em 2012.
O ganho real do salário mínimo também desempenhou um papel significativo no aumento da renda per capita, influenciando não apenas os rendimentos do trabalho, mas também aposentadorias, pensões e benefícios sociais como o BPC/Loas.
No Brasil, os rendimentos do trabalho representaram 74,2% da renda média domiciliar per capita em 2023, seguidos por aposentadorias e pensões com 17,5%. Por outro lado, a categoria de outros rendimentos, que inclui os programas sociais, ganhou mais participação, respondendo por 5,2% da composição da renda, um aumento em relação ao ano anterior.
Esses dados refletem uma melhora significativa na situação econômica e social do país, impulsionada por políticas de inclusão social e aquecimento do mercado de trabalho.
Fonte: (Com informações da Folha de São Paulo)