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Secretária de Turismo é acusada de rachadinha e perseguição, mas se defende como vítima de retaliação



Denúncias feitas por ex-candidatos a vereador em Campina Grande apontam um suposto esquema de rachadinha envolvendo a secretária de Turismo da Paraíba, Rosália Lucas. Enquanto os acusadores apresentam prints e relatos como provas, a secretária nega categoricamente as acusações, classificando-as como infundadas e uma tentativa de prejudicá-la politicamente.


Ex-candidatos a vereador pelo PSD em Campina Grande acusaram Rosália Lucas, atual secretária de Turismo da Paraíba, de envolvimento em um suposto esquema de rachadinha com recursos do fundo partidário eleitoral e de perseguição política. Entre os denunciantes, estão Lima Filho, ex-gerente de interiorização da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, e Rosário Davi, ex-assessora da mesma pasta, que trouxeram relatos e evidências para sustentar as acusações.

Lima Filho afirmou, em publicação nas redes sociais, que foi alvo de retaliação de Rosália Lucas após discordar do direcionamento político defendido por ela nas eleições deste ano. Ele atribuiu à secretária a exoneração de sua esposa, Geovânia Martins, de um cargo comissionado na pasta, alegando que a decisão foi uma represália motivada por sua postura divergente dentro do partido.

Já Rosário Davi apresentou prints de conversas pelo WhatsApp em que alega ter sido pressionada por Rosália a lançar sua candidatura a vereadora, mesmo contra sua vontade, com o objetivo de fortalecer o coeficiente partidário do PSD. Davi também acusa a secretária de exigir devolução de recursos oriundos do fundo partidário, apresentando comprovantes como indícios do suposto esquema.

Em resposta às acusações, Rosália Lucas divulgou uma nota de esclarecimento, na qual classificou as denúncias como “falaciosas e infundadas”. A secretária declarou que as acusações não condizem com sua conduta pessoal ou profissional e afirmou que tomará medidas judiciais para defender sua honra e dignidade. Rosália também sugeriu que as denúncias têm como objetivo único prejudicá-la politicamente.

O caso levanta novamente o debate sobre o uso do fundo partidário e a prática de rachadinhas, uma problemática que, se confirmada, reforça como esse tipo de conduta está enraizado no ambiente político brasileiro. A situação ganha ainda mais destaque por envolver uma figura pública amplamente reconhecida por sua reputação de integridade.

Aguardam-se os desdobramentos e as investigações que poderão confirmar ou refutar as alegações.

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