A Rússia alcançou um marco tecnológico significativo ao lançar seu primeiro computador quântico de 50 qubits, resultado de um investimento de €700 milhões e de uma parceria estratégica com a China. O projeto utiliza tecnologia baseada em átomos neutros de rubídio, oferecendo maior precisão e estabilidade, e tem como meta expandir para 100 qubits no futuro próximo.
A corrida global pela supremacia quântica envolve potências como Estados Unidos, China e, agora, a Rússia, que busca recuperar o tempo perdido com avanços notáveis. Desde a criação do Laboratório Quântico Nacional em 2020, o país evoluiu rapidamente de um sistema de 16 qubits, em 2023, para os atuais 50 qubits.
A colaboração com a China também rendeu frutos significativos, como o uso do satélite Micius para transmissões criptografadas seguras, destacando o potencial dessa aliança no cenário tecnológico mundial.
Apesar de estar atrás de líderes como a IBM, que já atingiu 1.121 qubits, a Rússia demonstra determinação em competir de igual para igual. Com uma base científica sólida e cooperação internacional estratégica, o país se posiciona como um competidor relevante na corrida quântica global, prometendo impactos profundos em áreas como criptografia, inteligência artificial e pesquisa científica.
