Instalação em Zaporizhzhia não foi afetada durante ação militar, segundo autoridades russas
Autoridades ligadas à Rússia acusaram a Ucrânia nesta sexta-feira (21) de lançar ataques com drones contra duas subestações elétricas em Enerhodar, cidade vizinha a Zaporizhzhia, onde fica a maior usina nuclear da Europa, com seis reatores.
Com o impacto dos projéteis, a energia foi cortada para maioria dos moradores de Enerhodar, ainda segundo relato russo.
Uma autoridade, que está na usina nuclear de Zaporizhzhia, afirmou que a instalação não foi afetada pela ação militar.
Eduard Senovoz, principal autoridade em Enerhodar, escreveu no Telegram que o ataque danificou a segunda de duas subestações que abastecem a cidade. A outra foi destruída na quarta-feira (19), escreveu.
Autoridades ucranianas não comentaram sobre o incidente. A Reuters não conseguiu confirmar os relatos de forma independente.
Complexo nuclear sob poder russo
Tropas russas tomaram a usina nos primeiros dias da invasão, em fevereiro de 2022. Moscou e Kiev têm se acusado mutuamente de colocar em risco a segurança ao redor das instalações. A usina não está produzindo eletricidade neste momento.
Yevgeny Yashin, diretor de comunicações da estação de Zaporizhzhia, disse a agências de notícias russas que o ataque mais recente não danificou a usina, e que a subestação pode ser consertada.
“Especialistas foram ao local para avaliar os danos”, disse ele à agência russa RIA. “Há uma possibilidade de restaurar o transformador danificado, mas vai levar tempo.”
A ONU já fez inúmeros apelos para que os dois Exércitos não realizem ataques próximos à usina por causa do risco de um desastre nuclear.
