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Secretário Jean Nunes revela que miliciano preso em Queimadas pode auxiliar nas investigações sobre o caso Marielle

O secretário de Segurança Pública da Paraíba, Jean Francisco Bezerra Nunes, anunciou ao Congresso em Foco que Almir Rogério Gomes da Silva, suspeito de liderar a milícia Gardênia Azul e preso em Queimadas (PB) nesta quarta-feira (28), será transferido para o Rio de Janeiro. Segundo Nunes, a milícia foi mencionada pela esposa do miliciano Adriano da Nóbrega como mandante do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (Psol), em uma entrevista à revista Veja.

“Nossa parte foi retirá-lo de circulação e autuá-lo. Ele será de grande interesse para a polícia do Rio de Janeiro esclarecer os fatos da morte de Marielle”, afirmou o secretário.

Jean Francisco explicou que a polícia paraibana estava monitorando a chegada de milicianos do Rio de Janeiro ao estado. “Hoje conseguimos efetivar essa prisão com a Polícia Civil e o Almir foi preso com arma e droga. Ele é miliciano ligado ao grupo Gardênia Azul, que é apontado em delação como mandante do assassinato de Marielle. Ele é uma das lideranças desse grupo que responde por vários crimes no Rio”, disse Nunes.

A prisão ocorreu por policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), em Queimadas, e atendeu a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro. A denúncia do MP fluminense se refere a outra execução, ocorrida em outubro do mesmo ano, na zona oeste do Rio de Janeiro.

A relação da milícia com o assassinato de Marielle Franco foi mencionada por Julia Lotufo, viúva de Adriano da Nóbrega. No entanto, a polícia e o Ministério Público do Rio não confirmaram essa informação.

Com base nas informações divulgadas pela Polícia Civil, o delegado do caso afirmou que não é possível estabelecer uma ligação direta entre o preso e a morte de Marielle.

Fonte: Congresso em Foco

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