Duas primas de Gal Costa entraram com um processo na Justiça de São Paulo buscando revalidar um testamento feito pela cantora em 1997. Segundo Verônica Silva e Priscila Silva, Gal teria sido coagida por Wilma Petrillo a revogar o documento em 2019.
O testamento original previa a criação da Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, com gestão a cargo das primas. No entanto, o documento foi posteriormente anulado, alegam as primas, em meio a um contexto de coerção.
De acordo com o processo, a revogação do testamento ocorreu em um ambiente de manipulação por parte de Wilma Petrillo, que também é contestada pelo filho de Gal, Gabriel Costa. O filho questiona a união estável reconhecida pela Justiça entre Gal e Wilma.
O testamento original tinha como objetivo preservar o patrimônio cultural e artístico de Gal, estabelecendo uma fundação filantrópica em seu nome. A documentação apresentada pela família indica que Wilma teria assinado o testamento na época.
As primas argumentam que Gal nunca manifestou desejo de revogar o testamento, enfatizando que o documento visava preservar sua memória artística e cultural.
Além disso, destacam que Gal entregou a elas um acervo de figurinos artísticos com a finalidade de constituir o patrimônio da Fundação Gal Costa. O testamento incluía objetivos como a formação de músicos, promoção de festivais, concessão de bolsas de estudo e amparo a músicos idosos em vulnerabilidade social.
Por fim, o filho de Gal, Gabriel Costa, também busca a nulidade de um documento em que teria afirmado que Wilma vivia com Gal como se fossem casadas, alegando coerção por parte da viúva.
O caso ainda aguarda decisão da Justiça. O G1 tentou contato com a defesa de Wilma Petrillo, mas não obteve retorno até o momento.
Gal Costa faleceu em novembro de 2022, em São Paulo, devido a um infarto agudo no miocárdio.