Trabalhadores de aplicativos de transporte e entrega manifestaram-se recentemente no Rio de Janeiro e em Minas Gerais em oposição aos planos do governo Lula de regulamentar a modalidade de trabalho, expressando preocupação com possíveis impactos financeiros e limitações à liberdade profissional.
No Rio de Janeiro, motoristas expressaram sua insatisfação com um projeto de lei apresentado pelo governo para regulamentar o trabalho intermediado por plataformas como Uber. Já em Belo Horizonte, motociclistas que realizam entregas protestaram contra a perspectiva de regulamentação do serviço mediado pelo iFood, prometida pelo governo Lula.
Os manifestantes destacaram suas preocupações com as propostas em discussão, argumentando que as medidas sugeridas não refletem as necessidades e realidades dos trabalhadores de aplicativos. Um motorista entrevistado pelo portal G1 no Rio de Janeiro criticou, em particular, a proposta de remuneração de 32 reais por hora de trabalho, considerando-a injusta e limitadora.
Em Minas Gerais, os trabalhadores de aplicativos exibiram faixas com mensagens como “Não à regulamentação, sim à liberdade de trabalho” e “Sindicato não nos representa”. Eles reiteraram sua oposição às medidas propostas, destacando que não desejam ficar sujeitos a sindicatos e expressando preocupação com possíveis taxações adicionais que possam impactar sua renda.
Esses protestos refletem uma preocupação mais ampla entre os trabalhadores de aplicativos, que argumentam que o governo não compreende adequadamente as complexidades e exigências de seu trabalho e está tentando aplicar modelos regulatórios inadequados e desatualizados.
Fonte: Adaptado de notícia veiculada no portal O Antagonista.
