Durante ação de campanha no McDonald’s, Donald Trump serviu uma fã brasileira, que pediu que ele não deixasse os EUA se tornarem como o Brasil.
O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, participou de uma ação de campanha em um McDonald’s na Pensilvânia neste domingo. Vestido como funcionário da rede de fast-food, ele atendeu pessoas no “drive-through” e serviu batatas fritas. Em um momento destacado, uma brasileira, visivelmente emocionada, pediu a Trump: “Por favor, não deixe os EUA se tornarem o Brasil”. Trump respondeu afirmando que fará o país “melhor do que nunca”.
A brasileira, que aparece em uma peça publicitária, não revelou se mora ou vota nos EUA. A ação foi uma tentativa de Trump de expor o que ele chamou de “mentira” da vice-presidente Kamala Harris, que alegou ter trabalhado em uma unidade do McDonald’s na juventude, declaração que Trump contesta.
Vestindo um avental por cima de sua camisa e gravata, Trump seguiu as instruções para preparar batatas fritas, salgando-as generosamente e distribuindo-as. O restaurante estava fechado para o público geral, e as pessoas atendidas parecem ter sido previamente selecionadas para participar da ação.
A rede de fast-food emitiu um comunicado sobre a visita de Trump, destacando a importância de pequenas empresas locais e afirmando que, apesar de não ser uma organização política, estavam orgulhosos de abrir suas portas para o evento. Conhecido por seu apreço por fast-food, Trump ainda brincou durante a ação: “Já trabalhei 15 minutos a mais do que Kamala, que nunca trabalhou aqui”.
Kamala Harris afirma que trabalhou em um McDonald’s no verão de 1983, alternando entre funções no caixa, fritadeira e máquina de sorvete. Trump, no entanto, contesta a veracidade dessa informação, sem fornecer provas concretas. A campanha de Harris também não apresentou evidências para confirmar o fato.
Trump contou com o apoio de Elon Musk, fundador da Tesla e SpaceX, durante sua passagem pela Pensilvânia. Musk anunciou a distribuição de prêmios em dinheiro, somando US$ 1 milhão por dia, até o dia 5 de novembro, para eleitores do estado que assinarem uma petição em apoio a Trump.
Texto adaptado de O Globo e revisado pela nossa redação.