Economia

‘Vagas Fantasmas’ Enganam Cada Vez Mais Pessoas em Busca de Emprego

Os “empregos fantasmas” estão se tornando cada vez mais comuns em plataformas como o LinkedIn, conforme relata a BBC. Esses são anúncios de vagas que já foram preenchidas ou que nunca foram destinadas a serem preenchidas.

  • Um fenômeno crescente nas plataformas digitais de emprego, como o LinkedIn, são os “empregos fantasmas” – vagas anunciadas que já estão preenchidas ou nunca foram destinadas a serem ocupadas. Este problema está se intensificando, apesar do aumento no número de vagas e candidatos.
  • De acordo com um estudo da Revelio Labs, a proporção de contratações por vaga caiu para menos de 0,5 em 2023, indicando que mais da metade das ofertas de emprego não resultou na contratação de um candidato. Isso sugere um grande descompasso entre as vagas anunciadas e as contratações reais.
  • Um estudo conduzido pela Clarify Capital revelou que aproximadamente 70% das vagas permanecem abertas por mais de 30 dias, e 10% por mais de seis meses. Metade dos gestores mantém vagas abertas indefinidamente para formar um banco de candidatos, enquanto mais de um terço as utiliza para antecipar futuras necessidades.
  • Alguns gestores usam anúncios de vagas como ferramenta estratégica para influenciar a percepção sobre a empresa e motivar os funcionários atuais, sugerindo alívio iminente das cargas de trabalho. Contudo, a prática de publicar vagas fantasmas pode prejudicar a reputação da empresa a longo prazo, pois candidatos podem se sentir enganados e hesitar em aplicar para futuras oportunidades.

Os “empregos fantasmas” existem há muito tempo, mas o problema piorou nas plataformas digitais. Apesar do aumento nos números de vagas e candidatos, o salto não resultou em contratações.

Esses empregos fantasmas podem inicialmente parecer benéficos para as empresas, reforçando sua imagem e coletando currículos. No entanto, a longo prazo, isso pode prejudicar sua reputação, já que candidatos enganados podem hesitar em se candidatar a futuras oportunidades, deixando as empresas rejeitadas pelos futuros funcionários.

Fonte: Olhar Digital, adaptação

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