CiênciasTecnologia

Volta ao mundo em 2 horas? China desenvolve motor hipersônico que atinge 20 mil km/h

Projeto promete mudar as regras do jogo na aviação mundial

A China está a revolucionar o céu com o desenvolvimento de um motor hipersônico capaz de impulsionar aeronaves a uma velocidade de Mach 16. Isso significa que esse poderio permitiria que as aeronaves dessem uma volta ao mundo em apenas duas horas.

Este motor, que poderá atingir velocidades de até 20 mil km/h foi revelado pelo South China Morning Post e promete mudar as regras do jogo na aviação. A criação do “motor hipersônico mais potente do mundo” é um salto qualitativo na corrida aerospacial.

O motor distingue-se pelos seus dois modos de funcionamento: até Mach 7, opera por detonação rotativa, processo que maximiza a eficiência energética. Ao mudar para velocidades mais altas, o motor utiliza detonação oblíqua, uma técnica avançada que promete estabilidade e desempenho sem precedentes.

A tecnologia hipersônica da China tem potencial para redefinir a indústria aeroespacial global. Se a viabilidade em larga escala for confirmada, a China poderá liderar a nova era da aviação hipersônica com aplicações que vão além da esfera militar, incluindo o transporte civil e as viagens espaciais.

Um futuro em velocidade hipersônica?

Com a capacidade de viajar a Mach 16, os aviões poderiam cobrir distâncias enormes em tempo recorde, transformando as viagens aéreas e acelerando as cadeias de abastecimento globais. O motor hipersônico chinês é uma prova da inovação e do progresso tecnológico, abrindo um horizonte onde viajar ao redor do mundo poderia ser uma questão de horas.

Leia Também!  Start-up de robótica em Xangai promete revolucionar o mercado de café com quiosques automatizados

[Fonte: IGN, reprodução]

No entanto, este avanço também levanta questões sobre o equilíbrio geopolítico e a influência na esfera militar, onde as tecnologias hipersônicas são particularmente valorizadas pela sua capacidade de contornar os sistemas de defesa tradicionais. Outras grandes potências mundiais poderiam intensificar os seus próprios esforços de investigação e desenvolvimento para permanecerem competitivas nesta nova era tecnológica.

Compartilhar: