Há anos, ouvimos o mantra de que “cerveja antes dos destilados e nunca mais tenha ressaca”, uma crença popular entre estudantes universitários e aqueles que buscam evitar o mal-estar pós-bebedeira. No entanto, especialistas alertam que a evidência por trás desse ditado é obscura.

Em um estudo rigoroso, pesquisadores recrutaram 90 estudantes para explorar a ordem de consumo de álcool e seus efeitos na ressaca. Os participantes foram divididos em grupos que consumiram cerveja e vinho em diferentes sequências. Surpreendentemente, a pesquisa concluiu que não há uma ordem ideal de consumo que se aplique a todos. A gravidade da ressaca dependia mais da capacidade individual de processar o álcool.

Essas descobertas desmentem mitos antigos e ressaltam que beber menos é a maneira mais eficaz de evitar ressacas. Além disso, certas bebidas alcoólicas, como uísque e vinho tinto, podem estar associadas a ressacas mais intensas devido a compostos específicos. No entanto, não há métodos comprovados para evitar ressacas, destacando a importância do consumo responsável de álcool.

Fonte: Origem, Folha de São Paulo
Imagem: Reprodução

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