A China tem se destacado não apenas em seu poder naval, mas também está em vias de se tornar uma potência aérea dominante. Em um recente depoimento no Capitólio dos Estados Unidos, o chefe do Comando Indo-Pacífico dos EUA (INDOPACOM), Almirante John C. Aquilino, surpreendeu ao sugerir que a China em breve poderá superar os Estados Unidos e se tornar a maior força aérea do mundo.

Essa afirmação levanta questões sobre os esforços de modernização e crescimento militar da China, que têm sido notáveis nos últimos anos. O relatório do Pentágono de 2023 sobre o poder militar chinês observou que a Força Aérea e a Marinha do PLA combinadas já possuem mais de 3.150 aeronaves, excluindo variantes de treinamento e sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS). Enquanto isso, a Força Aérea dos EUA, embora ainda mantenha uma quantidade considerável de aeronaves, está em seu menor tamanho em anos.

A China tem investido significativamente em sua capacidade de produção de aeronaves, com destaque para os caças de última geração como o J-20. A produção anual dessas aeronaves está em ascensão, alimentada pelo desenvolvimento de motores nacionais e pela redução da dependência de motores estrangeiros.

Embora alguns especialistas expressem dúvidas sobre a iminente supremacia da China no ar, é inegável que o país está aumentando sua presença e influência aérea na região do Indo-Pacífico. Com uma estratégia focada na modernização e expansão de sua frota de aeronaves, a China está se preparando para desafiar a posição dos Estados Unidos como líder global em poder aéreo.

Como observa o Almirante Aquilino, o surgimento da China como uma potência aérea é um desafio que não pode ser subestimado. O mundo está testemunhando uma mudança significativa no equilíbrio de poder, e a China está determinada a se posicionar como uma força dominante não apenas nos mares, mas também nos céus.

“China em Trajetória para se Tornar a Maior Potência Aérea Mundial, Adverte Comandante do INDOPACOM”

Os alertas sobre o avanço militar chinês ecoaram novamente no Capitólio recentemente, quando o Almirante John C. Aquilino, à frente do Comando Indo-Pacífico dos EUA (INDOPACOM), levantou a possibilidade de a China em breve superar os Estados Unidos e se tornar a maior força aérea do mundo. Essa avaliação, surpreendente em sua rapidez, marca uma nova etapa nos esforços de modernização chineses.

Ao testemunhar perante o Comitê de Serviços Armados do Senado, Aquilino destacou a trajetória ascendente do Exército de Libertação Popular (PLA) chinês, observando que “a maior Marinha do mundo, que em breve será a maior Força Aérea do mundo”. Essa afirmação ressalta a magnitude do desafio que a China representa para a segurança global, desafiando a preeminência militar dos EUA.

Os números respaldam essa preocupação. O Pentágono, em seu relatório de 2023 sobre o poder militar chinês, revelou que a Força Aérea e a Marinha do PLA juntas possuem mais de 3.150 aeronaves, excluindo drones e variantes de treinamento. Em comparação, a Força Aérea dos EUA ainda possui cerca de 4.000 aeronaves operacionais, embora esteja em seu menor tamanho em anos.

O J-20 agora está sendo produzido em cerca de 100 fuselagens por ano

Daniel Rice, especialista em estratégia militar chinesa, destacou o significativo aumento da capacidade de produção de caças chineses de última geração, como o J-20. Embora seja importante ressaltar que o J-20 e o F-35 têm diferentes capacidades e missões, a China está acelerando a produção dessas aeronaves em um ritmo impressionante.

A China também está investindo na produção de motores a jato nacionais, reduzindo sua dependência de motores importados da Rússia. Essa mudança na cadeia de suprimentos, combinada com o aumento da capacidade de produção de fuselagens, sinaliza um futuro onde a China poderia superar os EUA na produção de aeronaves de combate de última geração.

No entanto, especialistas também ressaltam que a qualidade e a capacidade operacional das aeronaves não devem ser subestimadas. Embora a China possa ter uma vantagem quantitativa, os EUA ainda mantêm uma superioridade tecnológica e operacional significativa.

No entanto, a crescente influência regional da China levanta preocupações estratégicas, especialmente em relação a Taiwan. O domínio da China sobre o Indo-Pacífico representa um desafio direto para os interesses dos EUA na região.

À medida que a competição entre os EUA e a China continua a se desenrolar, a questão da supremacia aérea se torna cada vez mais crucial. O papel dos drones e das aeronaves não tripuladas também está ganhando destaque, com a China investindo em tecnologias avançadas nessa área.

Em última análise, a ascensão da China como potência aérea mundial representa um desafio significativo para a segurança global e os interesses dos EUA. Como o Almirante Aquilino alertou, a magnitude desse desafio não pode ser subestimada.

Fonte: Air & Space Forces Magazine

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