Milhares de manifestantes foram às ruas neste sábado em Israel exigindo a libertação de todos os reféns detidos na Faixa de Gaza pelo grupo terrorista Hamas e a destituição do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Protestos foram registrados em Cesareia, Tel Aviv, Jerusalém, Raanana e Herzliya e devem continuar ao longo desta semana.
Segundo agências internacionais, a manifestação de sábado foi uma das maiores contra o governo israelense desde outubro. Naquele mês, o Hamas, um grupo terrorista, realizou uma série de incursões no Sul do país. Mais de 1.200 pessoas foram mortas, levando a uma guerra na Faixa de Gaza.
A guerra continua e os protestos aumentam à medida que a guerra avança. A raiva contra o governo Netanyahu está crescendo.
Os protestos vêm crescendo à medida que a guerra avança e a raiva contra o governo Netanyahu cresce.
O Fórum Empresarial de Israel, que representa as 200 maiores empresas do país e a maioria dos trabalhadores do setor privado, está permitindo que seus funcionários faltem ao trabalho para participar dos atos antigovernamentais desta semana.
A enidade declarou: “Esta é uma emergência para Israel. Aqueles que estão interessados devem ser autorizados a participar no ato democrático”. Eles garantiram que não haverá sanções para os trabalhadores que participarem dos protestos. Estes ocorrerão em Jerusalém durante quatro dias consecutivos.
Além disso, dezenas de empresas de tecnologia também confirmaram que seus funcionários podem participar dos protestos sem sanções. O setor é um dos motores da economia israelense.
Grupos da sociedade civil e famílias de reféns iniciarão um protesto de quatro dias. Começará na tarde deste domingo, em frente ao Knesset (Parlamento israelense). Eles exigirão que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e a classe política façam um acordo com o Hamas.