O jornal Estadão, em sua coluna “Notas e Informações”, publicou um editorial crítico ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, comparando-o à Rainha de Copas da história “Alice no País das Maravilhas”. O texto destaca a decisão do ministro de incluir o empresário Elon Musk, dono da rede social X (anteriormente Twitter), em um inquérito sobre “milícias digitais” e “fake news”, após Musk criticar a atuação do STF e, mais especificamente, de Moraes.


A publicação argumenta que a inclusão de Musk na investigação reflete o caráter arbitrário dos inquéritos sobre desinformação e ataques digitais e quê, os quais têm sido utilizados para investigar críticos do STF. Segundo o Estadão, as críticas de Musk focaram na acusação de que Moraes estaria violando a Constituição brasileira e exercendo uma forma de censura agressiva contra liberdades fundamentais, incluindo a liberdade de expressão.


O editorial acusa o ministro Moraes de perseguir críticos sob o pretexto de defender a democracia e podem na verdade estar prejudicando os princípios democráticos ao criar um ambiente de medo e repressão. Ele questiona a base legal para a abertura de um novo inquérito contra Musk, sugerindo que as acusações contra o empresário não parecem justificar tal investigação.


Além disso, o texto menciona preocupações sobre a independência do STF, criticando a suposta complacência dos outros ministros diante das ações consideradas “extravagantes” de Moraes. A peça termina refletindo sobre a importância da moderação e da aderência à Constituição por parte do STF para a manutenção da confiança pública e da legitimidade judicial, enfatizando que a verdadeira defesa da democracia exige respeito pelas liberdades fundamentais, inclusive aquelas de seus críticos.


Assim, o Estadão sugere de forma desrespeitosa, na nossa opinião, que o comportamento de Alexandre de Moraes, ao “reagir de maneira agressiva” contra as críticas, assemelha-se à tirania da Rainha de Copas, que é famosa por sua frase “Cortem-lhe a cabeça!” sempre que contrariada.

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Será mesmo exagero o ministro enquadrar o Musk?


Esse repentino interesse pela “ democracia no Brasil”, defesa da constituição e “liberdade de expressão” não está ligado ao fato dos da fábrica brasileira de carros elétricos chineses e a compra por esta da empresa que explora a enorme reserva de lítio no Brasil?


O que se pode esperar de alguém que patrocinou um golpe de estado na Bolívia com clara intenção de colocar as mãos em suas riquezas minerais?
Todo apoio ao Estado Demócrito de Direito, à nossa constituição, à nossa corte constitucional e à soberania nacional.

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