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Gilmar diz que não sabe se é alto o custo de R$ 1,3 milhão para bancar autoridades em Lisboa

Na última sexta-feira (28 de junho de 2024), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), minimizou o custo de R$ 1,3 milhão para deslocar autoridades brasileiras a Portugal para participar do Fórum de Lisboa. O evento foi promovido pelo Instituto de Ensino e Desenvolvimento em Pesquisa (IDP), do qual Gilmar é sócio.

Segundo Gilmar, avaliar se o custo é alto ou não requer uma comparação com viagens realizadas no Brasil. Ele destacou que custos com passagem e hospedagem são naturais em tais eventos. Gilmar brincou sobre a possibilidade de viajar de graça e comparou os custos de voos entre Brasília e Lisboa com voos entre Brasília e São Paulo, afirmando que uma viagem para São Paulo pode custar mais.

O levantamento do Estadão indica que só em diárias foram gastos R$ 1,2 milhão, com 78 pessoas, incluindo servidores, políticos, seguranças, ministros e membros do Judiciário. O valor tende a aumentar conforme mais pagamentos sejam registrados.

O evento, que chegou à sua 12ª edição, enfrentou críticas devido à falta de transparência e suspeitas de conflito de interesses. Sócios e diretores de empresas com ações no STF participaram como palestrantes, e o happy hour foi organizado pelo banco BTG Pactual, que responde a ações na Corte.

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