Tiroteio em escola de Graz, na Áustria, deixa 10 mortos e vários feridos
Ataque a tiros em escola secundária de Graz, Áustria, mata 10 pessoas, incluindo alunos e professores. Suspeito, um ex-aluno, está entre os mortos.
Um ataque a tiros em uma escola secundária em Graz, sudeste da Áustria, deixou 10 mortos na manhã desta terça-feira (10), segundo autoridades locais. O incidente, ocorrido por volta das 10h (5h de Brasília), também resultou em vários feridos graves, entre alunos e professores. A polícia confirmou que o suspeito, um ex-aluno de 22 anos, está entre os mortos, aparentemente por suicídio.
Contexto do ataque
O tiroteio aconteceu na escola Borg Dreierschutzengass, que atende jovens de 14 a 18 anos. O atirador, segundo a imprensa austríaca, abriu fogo em pelo menos duas salas de aula. Relatos sugerem que ele era vítima de bullying, mas a motivação oficial ainda não foi esclarecida. A prefeita de Graz, Elke Kahr, descreveu o evento como “uma tragédia terrível”.
Resposta das autoridades
A polícia de Estíria isolou a área e evacuou o prédio, garantindo que não há mais perigo à população. Helicópteros e ambulâncias foram mobilizados, e feridos foram levados a hospitais locais. Um ponto de encontro para pais e alunos foi criado no estádio da cidade. O Ministério do Interior confirmou a gravidade do ataque, e o chanceler Christian Stocker chamou o caso de “tragédia nacional”.
Impacto e reações
O ataque chocou a Áustria, onde tiroteios em escolas são raros. Líderes como o presidente Alexander Van der Bellen expressaram solidariedade, enquanto a ministra Beate Meinl-Reisinger lamentou o “massacre”. A premiê italiana Giorgia Meloni também enviou condolências. A mídia local reporta até 28 feridos, alguns em estado grave, o que pode agravar o balanço.
Perspectivas futuras
A polícia investiga as circunstâncias do ataque, incluindo o acesso do suspeito à arma e possíveis sinais prévios. O caso reacende debates sobre segurança escolar e saúde mental, com apelos por medidas preventivas. A Áustria, que enfrentou um atentado em Viena em 2020, agora lida com um novo trauma coletivo.