eSIM e chips multioperadora ganham força no mercado brasileiro
eSIM e chips multioperadora crescem no Brasil com soluções de KORE, Virtueyes e Lyra para IoT, reduzindo custos e aumentando autonomia.
Soluções de conectividade baseadas em eSIM e chips multioperadora estão se consolidando no Brasil, impulsionadas por empresas como KORE, Virtueyes, Lyra e Eseye. Essas tecnologias, que permitem alternar entre operadoras e gerenciar conexões remotamente, atendem a setores como rastreamento, segurança, pagamentos e automação industrial, conforme noticiado pelo TeleSíntese em 9 de junho de 2025.
Como funcionam eSIM e chips multioperadora?
O eSIM, um chip virtual embutido em dispositivos, elimina a necessidade de cartões SIM físicos, enquanto chips multioperadora, como o NEO Multi da Virtueyes, alternam automaticamente entre Vivo, Claro e TIM para garantir a melhor conexão. Plataformas como a Infinity, da Eseye, permitem monitoramento remoto via API, respeitando normas da Anatel. A Lyra M2M estima que eSIMs podem economizar R$ 120 milhões anuais em trocas de chips em terminais POS.
Para entender de forma simples
Imagine um celular ou máquina de cartão que escolhe sozinho a melhor operadora, sem precisar trocar o chip. O eSIM é como um chip digital já instalado, e os multioperadora “pulam” entre redes para manter a conexão. É mais prático, econômico e sustentável, pois reduz plástico e deslocamentos técnicos.
Impacto no mercado
A demanda por conectividade IoT cresceu 23% no Brasil, segundo a Eseye, especialmente para vídeos em tempo real em segurança e logística. A KORE destaca a necessidade de autonomia em setores críticos, enquanto a Virtueyes lançou o NEO Claro, focado em conectividade exclusiva. Essas soluções evitam custos de roaming e aumentam a resiliência, com até dez perfis de rede por chip, conforme o padrão SGP.32 da GSMA.
Perspectivas futuras
A adoção de eSIM e chips multioperadora deve acelerar com a expansão do 5G e a digitalização de indústrias. Operadoras como Claro, Vivo e TIM já oferecem eSIM para consumidores, e a TIM planeja facilitar a troca de chips físicos por virtuais via canais digitais. A tecnologia promete reduzir custos operacionais, melhorar a conectividade e apoiar a sustentabilidade, alinhando o Brasil a tendências globais em IoT.