Cícero Lucena Retorna ao Brasil Após Viagem Tensa em Israel
Prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, volta ao Brasil contra recomendação de autoridades devido a conflito em Israel, com apoio de empresário.
Contexto da Viagem e Escalada do Conflito
O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), desembarcou na capital paraibana em 18 de junho de 2025, após uma viagem oficial a Israel interrompida pela escalada do conflito com o Irã. Em coletiva, ele e o deputado federal Mersinho Lucena (PP-PB) revelaram que o retorno ao Brasil foi desaconselhado pelo Itamaraty e pelo governo israelense devido aos riscos.
Por Que a Volta Foi Desaconselhada?
O Ministério das Relações Exteriores, por meio do ministro Mauro Vieira, e autoridades de Israel sugeriram que a comitiva permanecesse em local seguro no país, considerando o fechamento do espaço aéreo após ataques a Teerã. Apesar disso, Cícero optou por antecipar a volta, assumindo a responsabilidade pela decisão.
A Logística do Retorno
A saída de Israel ocorreu na segunda-feira (16), por ônibus, cruzando a fronteira com a Jordânia. Na Arábia Saudita, a comitiva embarcou em um voo fretado, com escalas na Espanha e em Cabo Verde, antes de chegar a Natal (RN) e, finalmente, João Pessoa. O voo foi viabilizado com apoio de um empresário, segundo Mersinho Lucena.
Objetivo da Viagem
Cícero visitou Israel para conhecer tecnologias de segurança pública, como sinais de trânsito inteligentes e câmeras com reconhecimento facial, já em processo de licitação em João Pessoa. A comitiva, composta por outras nove autoridades, tinha retorno previsto para 20 de junho, mas o conflito acelerou os planos.
Impacto Político e Social
A decisão de retornar contra recomendações gerou debates. Para Cícero, a volta foi necessária para retomar compromissos em João Pessoa, incluindo agendas políticas para 2026. A operação envolveu articulação com o Itamaraty e o presidente da Câmara, Hugo Motta (PB), destacando a complexidade diplomática do caso.
O Que Fica da Experiência?
O episódio reforça os desafios de viagens oficiais em zonas de conflito e a importância de coordenação internacional. Cícero agradeceu o apoio recebido e destacou a solidariedade de brasileiros durante a crise, mas o caso levanta questões sobre a segurança de autoridades em missões no exterior.