Meta inova com pulseira que permite controlar computadores por gestos e “pensamentos”
A Meta, gigante da tecnologia por trás de Facebook, Instagram e WhatsApp, está revolucionando a interação homem-máquina com o lançamento de uma pulseira experimental que permite controlar computadores apenas com gestos de mão e até mesmo com o pensamento. O protótipo, que se assemelha a um grande relógio de pulso retangular, promete uma nova era de dispositivos digitais e aprimora a forma como interagimos com a tecnologia.
—
Tecnologia inovadora: lendo os sinais do cérebro
A pulseira funciona lendo os sinais elétricos que percorrem os músculos quando os dedos são movidos. Esses sinais, gerados por comandos enviados do cérebro, podem revelar a intenção do usuário antes mesmo que o movimento seja executado, conforme detalhado em um artigo de pesquisa publicado pela empresa na última quarta-feira na revista Nature. Thomas Reardon, vice-presidente de pesquisa da Meta e líder do projeto, explica a capacidade surpreendente do dispositivo: “Você não precisa realmente se mover. Você só precisa ter a intenção do movimento.” Isso significa que, com um pouco de prática, é possível mover o cursor do laptop apenas pensando no movimento.
A pulseira da Meta representa um avanço significativo no desenvolvimento de tecnologias que permitem o controle de dispositivos pessoais sem contato físico. O objetivo é proporcionar formas mais simples, rápidas e intuitivas de interagir com laptops e smartphones, e, potencialmente, criar novos dispositivos digitais que possam substituir os atuais. Imagine escrever seu nome no ar e vê-lo aparecer instantaneamente na tela do seu smartphone, ou abrir um aplicativo no computador com um simples toque do polegar no indicador – essas são algumas das possibilidades que a tecnologia da Meta promete.
—
O futuro da interação digital
Embora a maioria dessas tecnologias ainda esteja a anos de um uso generalizado, elas representam um passo importante para o futuro da computação. Historicamente, tecnologias similares envolviam a implantação cirúrgica de pequenos dispositivos no corpo, um procedimento complexo e arriscado, geralmente restrito a pessoas com deficiência motora severa. A abordagem da Meta, com um dispositivo externo, democratiza o acesso a essa forma de interação, abrindo portas para uma ampla gama de aplicações.
A pulseira da Meta não é apenas um gadget futurista; é um testemunho da constante busca por novas formas de nos conectarmos com o mundo digital. Ao transformar a intenção em ação, a Meta está pavimentando o caminho para uma interação mais fluida e natural entre humanos e máquinas, prometendo revolucionar a forma como vivemos e trabalhamos no futuro próximo.
Redação do Movimento PB GME-GOO-25072025-0621-25F
Da redação com informações do The New York Times