Economia

Sem fins lucrativos, salários gordos: fundações pagam mais que empresas

Sem fins lucrativos, salários gordos: fundações pagam mais que empresas
Sem fins lucrativos, salários gordos: fundações pagam mais que empresas

IBGE revela: ‘caridade’ com a mão cheia?

Enquanto você se mata de trabalhar na iniciativa privada, o IBGE joga a real: fundações e associações sem fins lucrativos, pasmem, pagam mais que as empresas. Em 2023, a média salarial nesses paraísos fiscais disfarçados foi de R$ 3.630,71 – 2,8 salários mínimos, contra 2,5 das empresas. Alguém aí surpreso?

Quem banca essa festa?

Claro, a administração pública segue nadando de braçada com seus 4 salários mínimos médios. Mas o que chama a atenção é como essas entidades, que teoricamente deveriam estar focadas em causas nobres, conseguem turbinar tanto os salários. Será que a filantropia anda rendendo mais do que o esperado?

De igrejas a ONGs: um mar de CNPJs

O IBGE aponta que o número dessas entidades cresceu 4% entre 2022 e 2023, somando quase 600 mil no país. A maioria? Entidades religiosas, seguidas por cultura/recreação e desenvolvimento/defesa de direitos. Um campo vasto e, aparentemente, lucrativo para quem souber jogar o jogo.

Mulheres na linha de frente (e ganhando menos)

As mulheres são maioria nessas instituições (quase 70% dos funcionários), especialmente na área de educação infantil. Mas, como já virou clichê no Brasil, elas ganham menos que os homens – 19% a menos, para ser exato. Igualdade salarial? Só no discurso.

Afinal, quem se importa?

Segundo o IBGE, essas fundações e associações são cruciais para a economia e a sociedade, complementando serviços essenciais como saúde, educação e assistência social. Mas será que a população realmente se beneficia disso, ou estamos apenas alimentando uma máquina inchada e pouco transparente? Fica a reflexão.

Da redação do Movimento PB.

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