Em um desenvolvimento significativo, o cidadão americano Travis Timmerman foi libertado de uma prisão na Síria e entregue às autoridades dos Estados Unidos, em uma operação realizada no dia 14 de dezembro de 2024. A entrega ocorreu na base de Al-Tanf, controlada pelos Estados Unidos, localizada na Síria.
Segundo informações de duas autoridades americanas, Timmerman foi entregue pelas forças de oposição sírias às tropas dos Estados Unidos, que o levaram de avião para a Jordânia. A operação contou com a participação de militares americanos da Operação Inherent Resolve, a coalizão liderada pelos EUA contra o Estado Islâmico (ISIS).
De acordo com uma terceira autoridade, a entrega teve lugar na guarnição de Al-Tanf, onde são conduzidas operações contra o ISIS. Um dos officials confirmou que, após a queda do regime de Assad, Timmerman foi libertado de uma prisão perto de Damasco em 9 de dezembro. O Comando Central dos Estados Unidos está apoiando o Departamento de Estado para garantir seu retorno seguro.
Em entrevista à CBS News, Timmerman revelou que ficou detido por vários meses após entrar na Síria sem permissão, com o objetivo de realizar uma peregrinação espiritual. Sua mãe e padrasto expressaram suas preocupações à CNN, relatando sete meses sem notícias do filho.
O contexto desta libertação está ligado ao colapso do regime da família Assad, que governou a Síria por 50 anos. O presidente Bashar al-Assad fugiu do país e está procurando asilo na Rússia, de acordo com uma fonte russa.
A guerra civil síria teve início em 2011, durante a Primavera Árabe, quando o regime de Assad reprimiu uma revolta pró-democracia. O conflito escalou com a formação de diversas facções, incluindo o Exército Sírio Livre e o Estado Islâmico, envolvendo países como Rússia, Estados Unidos e outros atores regionais.
A libertação e entrega de Timmerman refletem as mudanças dinâmicas na Síria após a queda do regime de Assad e os esforços contínuos para estabilizar o país.
Texto adaptado de CNN e revisado pela nossa redação.
