Brasil é analisado como potência emergente no ciberespaço em vídeo da série Cyber Statecraft, com participação de especialistas do RUSI. O conteúdo explora como o país usa ferramentas cibernéticas para atingir objetivos nacionais e alinhar sua diplomacia digital à política externa.
Em novo episódio da série Cyber Statecraft, lançada nesta sexta-feira (25), o Brasil é destacado como um dos países do Sul Global que vem utilizando o ciberespaço de forma estratégica para alcançar metas nacionais e reforçar sua presença no cenário internacional.
O vídeo, com duração de cinco minutos, traz a pesquisadora brasileira Louise Marie-Hurel, do time de Cibersegurança e Tecnologia do Royal United Services Institute (RUSI), em conversa com Jamie MacColl, também pesquisador sênior da instituição. Juntos, eles analisam as prioridades do Brasil em segurança cibernética internacional e discutem se a atuação do país no ciberespaço está alinhada à sua política externa.
O conteúdo integra uma série apoiada pela Dstl (Defense Science and Technology Laboratory), pelo Conselho de Pesquisa em Engenharia e Ciências Físicas do Reino Unido (UKRI) e pelo Instituto de Pesquisa em Cibersegurança Sociotécnica.
A abordagem do Brasil é considerada relevante por sua atuação em fóruns multilaterais, como a ONU, e pelo investimento em políticas públicas de cibersegurança e desenvolvimento tecnológico voltado para soberania digital. A análise também destaca os desafios enfrentados por países emergentes na construção de uma governança cibernética eficaz em meio à crescente polarização geopolítica.