Guerra Híbrida: Ataques Cibernéticos dos EUA ao Brasil Sobem 30% Após Tarifas de Trump
A crise diplomática e comercial entre o Brasil e o governo de Donald Trump escalou para o campo de batalha digital. Um levantamento da empresa brasileira de segurança TI Safe revela que as tentativas de invasão cibernética ao Brasil com origem nos Estados Unidos cresceram cerca de 30% desde o início de agosto, coincidindo com o aumento das tensões políticas e a imposição de tarifas comerciais. A ofensiva tem como alvos os setores mais sensíveis do país.
A Anatomia da Ofensiva: Alvos Críticos na Mira
Os ataques estão direcionados para infraestruturas críticas como energia, petróleo, siderurgia, saneamento e órgãos governamentais. O Supremo Tribunal Federal (STF), um dos alvos da retórica de Trump, tem sido um dos mais visados, registrando mais de 750 milhões de tentativas de ataque nos últimos meses. O que chama a atenção dos especialistas é a mudança na origem das ameaças. Historicamente, investidas dessa magnitude partiam de países como Rússia e China, mas a recente concentração vinda de território americano sugere uma forte conexão com o atual cenário político.
Hacktivismo Político: A Hipótese por Trás dos Ataques
Para Marcelo Branquinho, CEO da TI Safe, o fenômeno pode ser classificado como hacktivismo – ativismo digital com motivação política. Ele aponta que as críticas de Trump ao STF e a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro podem ter servido como um estopim para hackers alinhados à sua ideologia. “Não se trata apenas de cibercrime oportunista, mas de uma ofensiva ideológica impulsionada pelo discurso polarizador”, afirma Branquinho.
O executivo ressalta que, “mesmo sem evidências de envolvimento direto do governo americano, é evidente que o clima de animosidade encoraja ações coordenadas por agentes não estatais”. A crise diplomática, portanto, estaria criando um ambiente permissivo para que grupos ideológicos usem o ciberespaço para atacar as instituições brasileiras.
A Resposta Brasileira: Defesas Ativas e Cooperação
Apesar da intensidade da ofensiva, as defesas brasileiras têm se mostrado resilientes. O STF conseguiu barrar todas as tentativas recentes, e empresas de setores estratégicos estão reforçando suas barreiras de proteção. A reação do Brasil também inclui o fortalecimento da cooperação internacional para rastrear a origem dos ataques e responsabilizar os autores.
O episódio, conclui Branquinho, é um alerta sobre a nova realidade geopolítica. “O ciberespaço se tornou um campo de disputa estratégica, e precisamos tratá-lo com o mesmo grau de seriedade e prontidão que qualquer outra fronteira nacional”. A soberania do Brasil, como fica claro, também precisa ser defendida no mundo digital.
Da redação com informações de Times Brasil
Redação do Movimento PB [GME-GOO-09082025-1010-15P]
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