O garoto que domou a fusão nuclear no quarto da sua casa com apenas 12 anos de idade entrou para o Guinness World Records
Por Redação do Movimento PB
Enquanto a maioria dos adolescentes passa horas jogando videogame ou navegando nas redes sociais, Jackson Oswalt, aos 12 anos, decidiu que seu passatempo seria um pouco mais… explosivo. Literalmente. O jovem, morador de Memphis, Tennessee, montou um reator de fusão nuclear no quarto de sua casa, se tornando a pessoa mais jovem a atingir a fusão nuclear. Seu feito impressionante não passou despercebido – tanto que o FBI bateu à sua porta.
Ciência caseira: da curiosidade ao recorde mundial
Aos 12 anos, Jackson já demonstrava um interesse peculiar por energia nuclear. Pesquisando na internet, descobriu a história de Taylor Wilson, um adolescente que, em 2008, construiu um reator de fusão aos 14 anos. Determinado a quebrar esse recorde, Oswalt mergulhou em artigos científicos, fóruns de física e vídeos tutoriais.
Sem patrocínio de grandes laboratórios ou a supervisão de cientistas renomados, ele transformou um cômodo de sua casa em um laboratório improvisado. Comprou peças em sites como o eBay, montou câmaras de vácuo e desenvolveu um sistema complexo de bombas e aço inoxidável para iniciar o processo de fusão nuclear.
O trabalho não foi apenas teórico. Jackson aprendeu, na prática, como lidar com eletricidade de alta voltagem e como controlar fluxos de gás deutério – elemento essencial para a fusão nuclear. A segurança era uma preocupação constante, e seu pai, sem entender completamente o que estava acontecendo, pediu orientação a especialistas antes de permitir que o projeto continuasse.
No dia 19 de janeiro de 2018, poucas horas antes de completar 13 anos, Jackson conseguiu a fusão nuclear: dois átomos de gás deutério colidiram e se fundiram, liberando um nêutron – a evidência concreta do sucesso da experiência. Com isso, entrou para o Guinness World Records como o mais jovem a atingir a fusão nuclear.
Quando o FBI resolve fazer uma visita ao garoto que dormou a fusão nuclear
Realizar fusão nuclear no próprio quarto não é exatamente algo que passe despercebido. O projeto de Jackson atraiu a atenção de cientistas, entusiastas da física… e do FBI.
Certo dia, uma van preta estacionou em frente à casa dos Oswalt. Agentes do FBI, acompanhados de equipamentos de medição de radiação, bateram à porta. Mas, em vez de uma abordagem hostil, os agentes apenas queriam verificar se o pequeno cientista não havia, acidentalmente, transformado sua casa em um reator instável.
Após inspecionar o local e não encontrar nada perigoso, os agentes deixaram o jovem gênio continuar com seus experimentos – e sem nenhuma acusação federal.
O garoto que domou a fusão nuclear agota mira a inteligência artificial
O talento de Jackson não ficou restrito à fusão nuclear. Em setembro de 2024, ele surpreendeu novamente ao anunciar sua saída da Universidade do Sul da Califórnia (USC) para integrar a equipe de hardware da Midjourney, uma das startups mais inovadoras no campo da inteligência artificial.
Segundo seu perfil no LinkedIn, Jackson está envolvido no desenvolvimento de um hardware voltado para IA, capaz de criar um assistente de memória perfeita para os usuários. Uma transição natural para alguém que já dominava átomos antes mesmo de entrar na adolescência.
O futuro da fusão nuclear
Apesar do feito de Jackson, a fusão nuclear ainda é um desafio para a humanidade. Cientistas do mundo todo trabalham para criar um reator eficiente o suficiente para gerar mais energia do que consome – algo que, por enquanto, permanece fora do alcance até mesmo das maiores potências tecnológicas.
Mas se há algo que essa história prova é que grandes inovações podem vir dos lugares mais inesperados. E que, às vezes, tudo começa com um adolescente curioso, um quarto transformado em laboratório e um sonho que desafia os limites do impossível.
Com informações de FoxNews e IndiaTimes.
