Febraban: Futuro do dinheiro é IA e quântica, mas com sua identidade digital no centro

O setor financeiro está à beira de uma transformação sem precedentes, impulsionada por avanços tecnológicos que prometem redesenhar completamente a forma como lidamos com dinheiro e transações. É o que aponta um relatório elaborado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com a consultoria Accenture, que mergulhou nas tendências que moldarão o futuro dos serviços bancários e financeiros.
A Revolução Tecnológica no Setor Financeiro
De acordo com o estudo, três pilares tecnológicos se destacam como os grandes motores dessa mudança: a Inteligência Artificial (IA), a Computação Quântica e a Identidade Digital. A IA, já presente em muitos aspectos do nosso dia a dia, promete revolucionar a personalização de serviços, a detecção de fraudes e a otimização de operações, tornando os serviços financeiros mais eficientes e acessíveis.
A Computação Quântica, embora ainda em estágios iniciais de desenvolvimento comercial, apresenta um potencial disruptivo gigantesco. Sua capacidade de processar informações em velocidades e volumes inatingíveis pelos computadores atuais pode redefinir a segurança de dados, a modelagem de riscos e a otimização de portfólios de investimento, abrindo portas para inovações que hoje mal conseguimos imaginar.
Por fim, a Identidade Digital emerge como a espinha dorsal para garantir a segurança e a fluidez de todas essas inovações. Em um mundo cada vez mais conectado, ter uma forma robusta e confiável de verificar a identidade dos usuários é fundamental para combater fraudes, agilizar processos e, acima de tudo, proteger os dados e o patrimônio das pessoas. Ela será a chave para transações seguras e sem atritos.
Febraban e Accenture: Olhando para o Amanhã
A iniciativa da Febraban, em conjunto com a Accenture, reflete a urgência do setor em compreender e se adaptar a essas novas realidades. O relatório não apenas mapeia as tecnologias emergentes, mas também busca oferecer um guia para que as instituições financeiras possam navegar por esse cenário complexo, antecipando desafios e aproveitando as oportunidades que surgirão.
Para os consumidores, essa revolução significa serviços mais rápidos, personalizados e, idealmente, mais seguros. Para as instituições, é um convite irrecusável à inovação contínua e à revisão de seus modelos de negócio, com o objetivo de se manterem relevantes em um mercado em constante e acelerada mutação.
Da redação do Movimento PB.
