Agora é lei: Obra de Jackson do Pandeiro é declarada Patrimônio Cultural e Imaterial da Paraíba
Sancionada pelo governador João Azevêdo, a nova lei eterniza o legado do “Rei do Ritmo” e blinda a genialidade do filho de Alagoa Grande como um tesouro oficial do estado.
A cultura paraibana amanheceu em festa nesta quinta-feira (18). A obra genial de Jackson do Pandeiro, o eterno “Rei do Ritmo”, foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Cultural e Imaterial da Paraíba. A sanção da Lei 13.902/25 pelo governador João Azevêdo, publicada hoje no Diário Oficial do Estado, representa uma vitória monumental para a memória artística do Nordeste e do Brasil, consolidando em lei o que o povo já sabia em alma e coração: o legado de Jackson é um tesouro que pertence a todos nós.
A nova legislação, de autoria do deputado Tovar Correia Lima, entra em vigor imediatamente e eleva a um novo patamar a valorização de um dos maiores ícones da nossa música. Nascido José Gomes Filho em Alagoa Grande, no coração do Brejo paraibano, Jackson do Pandeiro rompeu as fronteiras geográficas e sociais com a força de seu ritmo contagiante e sua síncope inconfundível. Ele não apenas cantou o Nordeste; ele o traduziu em som, levando para todo o país a riqueza de cocos, rojões e baiões em clássicos imortais como “O Canto da Ema” e “Chiclete com Banana”.
Esta conquista legislativa se soma a outros movimentos importantes de valorização da nossa cultura. Recentemente, sua terra natal, Alagoa Grande, foi oficialmente declarada a capital do ritmo e do forró na Paraíba, criando um eixo de preservação cultural que agora se fortalece imensamente com a proteção de sua obra. Tornar a produção de Jackson um patrimônio imaterial significa proteger sua essência contra o esquecimento e garantir que as futuras gerações tenham acesso à genialidade de um artista que revolucionou a música brasileira com seu pandeiro e sua voz.
Mais do que um ato simbólico, a nova lei é um ato de justiça e de soberania cultural. Em um mundo que muitas vezes tenta apagar as identidades regionais, a Paraíba reafirma com orgulho a importância de seus heróis. É um recado claro de que nossa história, nosso ritmo e nossa arte não são negociáveis. A obra de Jackson do Pandeiro agora está blindada pela força da lei, mas seu verdadeiro abrigo sempre foi e sempre será o lugar mais seguro de todos: a alma do povo paraibano.
Redação do Movimento PB [NMG-OOG-18092025-A1B2C3-13P]
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