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Ozzy Osbourne Vende DNA em Latas por US$ 450: “Clonem-me, Seus Bastardos!”

Ozzy Osbourne e Liquid Death lançam 10 latas com seu DNA por US$ 450 cada, prometendo clonagem futura. Campanha esgota em minutos antes do último show do Black Sabbath.

Uma Campanha Excêntrica para a Eternidade

Em 17 de junho de 2025, Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal e vocalista do Black Sabbath, lançou uma campanha inusitada com a marca de bebidas Liquid Death. Sob o nome Infinite Ozzy, a empresa vendeu 10 latas de chá gelado contendo traços do DNA do cantor, coletado de sua saliva após ele consumir as bebidas. Cada lata, autografada por Ozzy e selada em um recipiente de laboratório, foi vendida por US$ 450 (cerca de R$ 2.500) e esgotou em minutos, conforme noticiado pela Futurism e outras fontes. A campanha, com tom irônico, sugere que fãs poderão clonar o “Príncipe das Trevas” no futuro, quando tecnologia e leis permitirem.

Para Entender de Forma Simples

Imagine comprar uma lata de refrigerante usada por seu ídolo, mas com a promessa de que ela guarda um pedaço dele – no caso, seu DNA. É como um item de colecionador, mas com uma pitada de ficção científica. A Liquid Death transformou a saliva de Ozzy em um produto de marketing, brincando com a ideia de imortalidade, enquanto ele próprio debocha: “Clonem-me, seus bastardos!”

Detalhes da Iniciativa

As 10 latas de Infinite Ozzy foram consumidas por Osbourne durante uma sessão controlada, com o chá gelado de baixa caloria da Liquid Death. Após o consumo, as latas foram lacradas para preservar o material genético e embaladas em displays de qualidade laboratorial, reforçando a estética futurista. A campanha, lançada em liquiddeath.com/ozzy, coincide com a contagem regressiva para o último show do Black Sabbath, Back to the Beginning, marcado para 5 de julho de 2025, em Birmingham, Inglaterra. O evento reunirá a formação original da banda – Ozzy, Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward – com participações de Metallica, Slayer e Pantera.

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Histórico de Ozzy com a Liquid Death

Não é a primeira vez que Ozzy colabora com a marca, conhecida por sua abordagem irreverente. Em 2024, ele estrelou um comercial do Death Dust, um mix de eletrólitos, alertando jovens a não “cheirarem” o produto, em referência humorística a seu passado controverso. A Liquid Death já fez parcerias excêntricas, como pranchas de skate com sangue de Tony Hawk, consolidando sua fama de transformar celebridades em “relíquias” de marketing. A marca, que promove latas de alumínio recicláveis contra o desperdício plástico, se define como “diabolicamente consciente do meio ambiente”.

O Fascínio pelo DNA de Ozzy

O DNA de Osbourne já foi objeto de curiosidade científica. Em 2010, a Knome e a Cofactor Genomics sequenciaram seu genoma, revelando variantes genéticas únicas. Ele possui mutações no gene ADH4, que melhora o metabolismo do álcool, e no ARRB2, ligado ao processamento de metanfetaminas, o que pode explicar sua resistência a décadas de abuso de substâncias. Além disso, traços de DNA neandertal e parentesco distante com figuras como o czar Nicolau II foram identificados, alimentando o mito de sua “invencibilidade”. A campanha da Liquid Death capitaliza essa aura, transformando ciência em espetáculo.

Reações e Impacto Cultural

A iniciativa dividiu opiniões. Fãs fervorosos celebraram a chance de possuir um item raro, enquanto críticos, como apontado no Tenho Mais Discos Que Amigos, veem a campanha como uma crítica irônica ao mercado que “enlatam” lendas do rock. Posts no X, como os da @MetroUK, destacaram a rapidez com que as latas esgotaram, refletindo a devoção dos fãs. A Futurism sugeriu que a ação, embora absurda, dialoga com a obsessão por preservar ícones culturais, comparando-a a experimentos de bioética.

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Por Que Isso Importa?

Aos 76 anos, enfrentando Parkinson e problemas de mobilidade, Ozzy se despede dos palcos com um gesto que mistura humor, provocação e marketing. A campanha Infinite Ozzy não é apenas sobre vender latas: é uma reflexão sobre legado, imortalidade e a comercialização da fama. Enquanto a clonagem permanece ficção, a habilidade de Osbourne em manter-se relevante, mesmo em um contexto de saúde fragilizada, reforça seu status como o “Príncipe das Trevas” eterno.

Fontes: Futurism, Billboard Brasil, Wikimetal, Tenho Mais Discos Que Amigos, People, posts no X

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