Cientista político dos EUA, em seu primeiro Carnaval de Salvador, elogia a saída do Ilê Aiyê como uma impressionante exibição de cultura e organização.
Pela primeira vez vivenciando o Carnaval de Salvador, o cientista político e professor americano KC Morrisson ficou fascinado com a saída do Ilê Aiyê, realizada no sábado (2), no bairro do Curuzu. O evento, que marcou os 50 anos de história do bloco, foi destacado pelo docente como um momento especial. Em entrevista ao BNews, ele compartilhou que, apesar de já ter visitado a capital baiana em outras ocasiões, a experiência da festa conquistou seu apreço de maneira única.

Encanto com a Organização e o Clima Festivo
“É o meu primeiro carnaval, mas eu já estive em Salvador muitas vezes, estava ansioso para ver o Carnaval”, revelou Morrisson. Ele, que leciona na Escola de Políticas Públicas e Administração da Universidade de Delaware e integra um grupo de pesquisa na Universidade Federal da Bahia (UFBA), enfatizou a preparação da cidade para o evento. “É uma demonstração incrível de cultura e a organização e a infraestrutura que a cidade usou para organizar o evento. É espetacular ter tantas pessoas, parece-me tão bem organizada. Está muito decorada e um clima muito bom”, descreveu.
Valorização da Herança Africana
O professor também chamou atenção para o significado cultural do Carnaval, especialmente na exibição do Ilê Aiyê. Para ele, a festa representa “um grande exemplo dos descendentes da cultura africana”, evidenciando a força e a riqueza das tradições preservadas na capital baiana. A saída do bloco, que reuniu moradores e turistas no Curuzu, foi vista por Morrisson como uma celebração vibrante e bem estruturada, refletindo o acolhimento de Salvador a visitantes de diversas partes do mundo.
Texto adaptado do BNews e revisado pela nossa redação.