IA que prevê crimes nos EUA ecoa ‘Minority Report’ com 90% de acerto
IA americana prevê crimes com 90% de precisão, como em ‘Minority Report’. Tecnologia geek promete mudar a segurança, mas gera polêmica.
Imagine uma IA que prevê crimes antes que aconteçam, como no filme Minority Report. Pesquisadores da Universidade de Chicago criaram uma ferramenta que, com 90% de precisão, mapeia onde e quando crimes podem ocorrer em cidades como Chicago e Los Angeles. Usando dados urbanos e algoritmos, ela parece tirada da ficção científica de Philip K. Dick, mas está bem viva em 2025 — e já divide opiniões entre geeks e ativistas.
Como funciona essa IA futurista?
A tecnologia divide cidades em grades de 300 metros, analisando dados como registros policiais, tráfego e índices socioeconômicos. Assim como os precogs de Minority Report, ela “vê” o futuro do crime, indicando áreas de risco para furtos, assaltos ou até homicídios. Em testes, acertou 9 em cada 10 previsões, superando métodos tradicionais de patrulhamento.
Para entender de forma simples
Pense na IA como um supercomputador digno de um filme do Tom Cruise. Ela cruza dados do passado — onde crimes aconteceram, horários, contextos — e entrega um mapa de “hotspots” criminais. É como se a polícia tivesse um radar sci-fi para agir antes do crime, mas sem os tanques psíquicos do filme.
Um salto tecnológico à la Spielberg
Para os geeks, é um marco: a IA reduz incidentes em até 7% em áreas testadas, otimizando rondas policiais com precisão quase cinematográfica. É o tipo de tech que faria Tony Stark aplaudir. Mas, diferente da ficção, onde precogs eram infalíveis, a IA real depende de dados humanos — e eles podem ser cheios de falhas, como apontam críticos.
O lado sombrio da força
Assim como em Minority Report, onde prever crimes levantava dilemas éticos, a IA enfrenta críticas. A ACLU alerta que ela pode reforçar vieses, focando em bairros pobres e comunidades marginalizadas, como se fosse um script de distopia. “Dados enviesados criam previsões enviesadas”, diz um ativista. A privacidade também está em xeque: será que estamos a um passo de câmeras vigilantes em cada esquina?
Futuro geek ou distopia real?
A IA está em testes, mas já inspira departamentos policiais e sonhadores tech. No Brasil, poderia ser um game-changer em cidades violentas, desde que bem regulada. Para os fãs de sci-fi, é como viver um pedaço de Minority Report — mas sem a garantia de um final feliz. O desafio é usar esse poder sem cair na armadilha de um futuro autoritário.
Com informações de BBC News, Universidade de Chicago e ACLU.