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Alerta Black Friday: Madrugada concentra o dobro de tentativas de golpe, aponta Serasa

Embora o pico de compras seja de dia, criminosos se antecipam ao movimento para explorar distrações do consumidor, com taxa de 2% de ataques às 3h da manhã.

Embora o pico de compras da Black Friday ocorra durante o dia, a madrugada é o período de maior risco para o consumidor. A análise é da Serasa, que usou como base dados coletados em 2024 e revela como os fraudadores agem com método para explorar brechas e a distração dos compradores.

Na Black Friday do ano passado, as compras se concentraram entre 10h e 23h, com um pico registrado entre 13h e 14h, ultrapassando 300 mil pedidos por hora. No entanto, na madrugada de quinta para sexta-feira (28 para 29 de novembro de 2024), às 3h da manhã, a taxa de ataques atingiu 2% do total de pedidos. Embora o volume de compras nesse horário fosse menor (65 mil por hora), esse índice é o dobro do encontrado durante o período diurno.

A Serasa considerou tanto consumidores quanto comércios virtuais como vítimas para estimar esse número, monitorando 5,2 milhões de transações no período, que movimentaram R$ 3,5 bilhões em vendas.

Método e golpes comuns

Segundo a Serasa, esse comportamento mostra que os fraudadores agem com “método e precisão, antecipando-se ao pico das promoções para explorar brechas e distrações do consumidor”. As tentativas de golpes também foram registradas nas outras madrugadas do período analisado.

Entre os golpes mais comuns estão o phishing (criação de páginas falsas de lojas) e anúncios falsos em redes sociais que levam a sites clonados. Os criminosos também enviam mensagens fraudulentas de confirmação de compra (via SMS, e-mail ou WhatsApp) e aplicam a troca de QR Code ou chave Pix no checkout, desviando o pagamento para contas de terceiros.

Da redação do Movimento PB. [GMN-OOG-08112025-A9F4E1D-V18.2]