Cooperativa de crédito distribui R$ 117 milhões entre seus correntistas

A distribuição é realizada anualmente a partir dos resultados positivos obtidos pela cooperativa de crédito no exercício do ano anterior

Enquanto nos bancos tradicionais os lucros vão para os acionistas, no cooperativismo de crédito o dinheiro volta para quem realmente faz parte do negócio: os associados. Prova disso é que o Sicredi na Paraíba vai distribuir R$ 116,9 milhões a quem possui conta corrente ativa na cooperativa. O valor representa um aumento de 24% em relação ao ano anterior.

Foto: divulgação

O montante a ser recebido por cada um dos 85 mil associados Sicredi na Paraíba é proporcional à sua movimentação financeira ao longo do último ano. Com mais de 300 produtos e serviços financeiros, as cooperativas de crédito operam para gerar benefícios aos seus associados, mas como isso funciona na prática?

Ao se tornar associada de uma cooperativa de crédito, a pessoa participa dos resultados financeiros gerados por suas movimentações. O valor distribuído é proporcional à sua atuação nas operações, e o superávit – resultado da diferença entre receitas e despesas – é redistribuído entre os associados, conforme deliberação em assembleia.

“Isso se aplica tanto aos associados pessoas físicas ou jurídicas. Essa distribuição permite que realizem ou contribuam para projetos de vida e empresariais, impulsionando a economia local”, explica Robinson Rodrigues Kokeny, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi Nordeste.

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Essas chamadas ‘sobras líquidas’ são revertidas diretamente através de depósito em conta corrente. Esse princípio faz parte da filosofia de uma cooperativa de crédito e reforça o compromisso de construir um sistema financeiro mais justo e colaborativo. Outra diferença para os bancos tradicionais está na destinação dos resultados para ações educacionais e de desenvolvimento.

Valor social e educacional

Antes da distribuição aos associados, a legislação determina que uma parte dos resultados seja direcionada a fundos obrigatórios, como o Fundo de Reserva, que assegura a solidez da cooperativa, e o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (Fates), voltado para ações de desenvolvimento e apoio aos associados.

Após essas destinações, o restante pode ser redistribuído entre os associados, conforme decisão da Assembleia Geral em que todos participam, podendo influenciar nos rumos de sua cooperativa, reforçando o compromisso da instituição financeira com o desenvolvimento regional.

“O cooperativismo é a junção de esforços em prol de um objetivo comum: desenvolver pessoas e empresas economicamente e socialmente. Enquanto bancos tradicionais buscam gerar resultados para seus acionistas, as cooperativas olham para os associados e para as comunidades onde estão inseridas”, completa Kokeny.

Esse modelo de participação ativa é um dos diferenciais do Sicredi. Com mais de 120 anos, o Sicredi é a primeira instituição financeira cooperativa do Brasil. A instituição com R$ 386 bilhões em ativos está presente em todo o país com mais de 2,8 mil agências e 8,5 milhões de associados, promovendo um sistema financeiro mais justo, colaborativo e sustentável.

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Fonte: Pauta Comunicação

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