Economia

Fim dos Empregos? Criador da IA soa alarme sobre futuro do trabalho

Fim dos Empregos? Criador da IA soa alarme sobre futuro do trabalho
Fim dos Empregos? Criador da IA soa alarme sobre futuro do trabalho

O Apocalipse do Trabalho Chegou?

O cientista Yoshua Bengio, um dos pioneiros da inteligência artificial, adverte: a automação via IA não é uma ameaça futura, mas uma realidade silenciosa que já impacta o mercado de trabalho. Após décadas desenvolvendo a tecnologia, Bengio expressa preocupação com a velocidade e abrangência da substituição de empregos por sistemas inteligentes.

Empregos de escritório na linha de frente

Em entrevista ao podcast Diary of a CEO, Bengio alertou que os chamados “empregos cognitivos” – aqueles realizados em frente a um computador – serão os primeiros a serem automatizados. “É só uma questão de tempo”, enfatizou, ressaltando que empresas estão ansiosas para integrar a IA em seus fluxos de trabalho.

Geração Z: a mais afetada?

Segundo Bengio, os novos contratados da Geração Z são os mais vulneráveis, já que cargos de nível inicial são mais fáceis de serem cortados ou substituídos por softwares. No entanto, ele prevê que, em cinco anos, todos os empregos serão impactados. Nem mesmo os trabalhos manuais estarão imunes à automação.

Mercado de trabalho em crise

Enquanto diplomas antes eram sinônimo de sucesso, hoje, até profissionais altamente qualificados enfrentam dificuldades. No Reino Unido, recém-formados enfrentam o pior mercado de trabalho desde 2018. Gigantes como Intel, IBM e Google já congelaram milhares de vagas que a IA deve ocupar nos próximos anos.

IA: uma ameaça à democracia?

Bengio, arrependido de não ter percebido os riscos da IA antes, fundou a LawZero, uma organização focada em sistemas de IA seguros e alinhados aos valores humanos. Ele alerta que, no ritmo atual, a democracia pode entrar em colapso em cerca de duas décadas.

Um apelo aos CEOs

O cientista faz um apelo aos CEOs: “Dêem um passo atrás. Conversem entre si e vamos ver se, juntos, conseguimos resolver o problema. Se ficarmos presos nessa competição, vamos assumir riscos enormes, ruins para todos.”

Da redação do Movimento PB.

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