Pix fazendo escola: Como a tecnologia brasileira está inspirando uma revolução nos pagamentos globais
Criado pelo Banco Central, sistema de pagamentos instantâneos do Brasil se torna um modelo para países como Colômbia e Índia, e pode ser a base para baratear e acelerar as transferências internacionais.
O Pix fazendo escola no cenário global deixou de ser uma possibilidade para se tornar um fato concreto. O sistema de pagamentos instantâneos, que revolucionou o dia a dia dos brasileiros desde seu lançamento em 2020, está agora servindo de modelo para uma série de países que buscam modernizar suas economias e promover a inclusão financeira. A tecnologia do Banco Central do Brasil virou uma referência mundial, e o seu impacto pode em breve ultrapassar as fronteiras nacionais.
O sucesso estrondoso do Pix no Brasil é a principal vitrine do projeto. Ao permitir transferências em segundos, 24 horas por dia e sem custo para pessoas físicas, o sistema atraiu uma adesão massiva, incluindo mais de 70 milhões de brasileiros que não utilizavam transações eletrônicas antes. É essa combinação de eficiência, baixo custo e impacto social que está fazendo com que outras nações queiram seguir o mesmo caminho.
O sucesso que virou referência: Por que o mundo quer ‘copiar’ o Pix?
A prova de que o Pix fazendo escola é uma tendência real está nos projetos já em andamento. Na Colômbia, o Banco de la República desenvolve o “Brevê”, um sistema diretamente inspirado no modelo brasileiro. Na Índia, o UPI (Unified Payments Interface) já opera com princípios semelhantes, integrando bancos e carteiras digitais de forma simplificada. Esses exemplos mostram que a inovação brasileira estabeleceu um novo padrão de eficiência para o mercado financeiro.
O interesse se estende a países com grande volume de remessas internacionais, como México, Egito e Nigéria. Atualmente, enviar dinheiro para o exterior a partir desses locais depende de sistemas caros, com taxas que podem superar 7% do valor, e que levam dias para serem concluídos. O modelo Pix surge como uma solução promissora para baratear e agilizar esse processo vital para milhões de famílias.
Para entender melhor: Pix vs. SWIFT, a batalha pela transferência internacional
Para entender a revolução que o Pix fazendo escola pode causar no mundo, é preciso comparar o modelo atual (SWIFT) com o futuro (interoperabilidade). Enviar dinheiro para outro país hoje via SWIFT é como enviar uma carta por malote internacional. Você entrega a carta (o dinheiro) ao seu banco, que a envia para um banco intermediário em outro país, que talvez a envie para outro, até finalmente chegar ao banco do destinatário. Cada parada cobra uma taxa e leva tempo. Já o futuro inspirado pelo Pix é como uma chamada de vídeo instantânea. Seu banco no Brasil se conecta diretamente com o banco no exterior através de uma rede comum (a interoperabilidade). A comunicação (o dinheiro) é direta, em tempo real e com custo baixíssimo. Sai a logística da carta, entra a instantaneidade da internet.
O Pix fazendo escola e a exportação de inovação brasileira
O sucesso do Pix não beneficia apenas outros países, mas também o Brasil. Empresas de tecnologia financeira, como a curitibana EBANX, estão exportando o conhecimento adquirido no mercado brasileiro para operar em mais de 16 países, processando pagamentos e adaptando soluções para as realidades locais. Isso mostra que a inovação do Banco Central abriu portas para que o setor privado brasileiro se tornasse um player global.
O Pix fazendo escola é, portanto, mais do que um caso de sucesso doméstico; é a prova da capacidade de inovação do Brasil. Ao resolver um problema interno de forma exemplar, o país criou uma tecnologia com potencial para redefinir as finanças globais, promovendo um sistema mais rápido, barato e inclusivo para todos.
Da redação com informações de agências de notícias de tecnologia
Redação do Movimento PB [GMN-GOO-28082025-020515-A1B7F3-15P]
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