Ataque Controverso no Caribe: Almirante dos EUA Presta Contas ao Congresso Sobre ‘Toque Duplo’

Em um desdobramento que acende o debate sobre a legalidade de operações militares antidrogas, o almirante Frank Bradley, da Marinha dos EUA, iniciou uma série de briefings confidenciais para legisladores-chave do Congresso. O foco das discussões é um controverso ataque de ‘toque duplo’ realizado por forças americanas contra uma embarcação suspeita de tráfico de drogas no Caribe.
O incidente, que ocorreu em 2 de setembro, gerou uma investigação sobre as ações do Secretário de Defesa Pete Hegseth e de outros membros da administração Trump, levantando sérias questões sobre o uso da força militar contra supostos traficantes. Embora a Casa Branca tenha afirmado que o almirante Bradley agiu dentro da legalidade, a gravidade dos acontecimentos tem chocado os parlamentares.
Filmagens Chocantes e Dúvidas Legais
Um legislador descreveu as imagens do incidente, exibidas no Congresso, como uma das cenas “mais angustiantes” que já testemunhou. Jim Himes, um democrata do Comitê de Inteligência da Câmara, que assistiu ao vídeo, confirmou o transporte de drogas, mas questionou a continuidade da missão após o primeiro ataque.
O ataque de ‘toque duplo’ levanta novas preocupações sobre a ofensiva letal da administração contra embarcações suspeitas, especialmente à luz das regras de combate que tratam de combatentes feridos ou indefesos. Relatos indicam que dois sobreviventes do ataque inicial teriam tentado retornar ao barco antes que a embarcação fosse atingida pela segunda vez, supostamente para recuperar as drogas.
Fontes próximas à investigação indicam que o almirante Bradley deverá argumentar aos legisladores que os sobreviventes eram um alvo legítimo, dada a crença de que o barco ainda continha substâncias ilícitas. Este incidente é o primeiro de uma série de ataques que já resultaram na morte de mais de 80 pessoas no Caribe e no leste do Pacífico.
Versões Conflitantes e Negações
Inicialmente, o Washington Post reportou que o Secretário Hegseth teria ordenado o segundo ataque para eliminar os sobreviventes, uma alegação que ele prontamente denunciou como
