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Cientista brasileiro agita o mundo ao propor nova origem para o Sudário de Turim; artigo se torna o mais lido da história

O designer 3D Cícero Moraes publicou um estudo revolucionário que se tornou o mais influente de um prestigiado periódico de Oxford, sugerindo que a imagem no manto sagrado foi criada a partir de uma escultura, não de um corpo.

O Sudário de Turim, um dos artefatos mais misteriosos e debatidos da história, está no centro de uma revolução científica liderada por um brasileiro. O designer 3D Cícero Moraes publicou um artigo tão impactante que se tornou o mais influente da história do periódico científico Archaeometry, da Universidade de Oxford. Sua hipótese, que une tecnologia 3D e história da arte, propõe uma nova e elegante origem para a imagem no tecido: ela não teria sido formada por um corpo humano, mas sim por um baixo-relevo.

O feito colocou a ciência brasileira no epicentro de um dos mais antigos debates entre fé e razão. A pesquisa de Moraes não apenas alcançou o topo do ranking histórico da revista, mas também se posicionou como a segunda de maior impacto mundial na área de história e arqueologia no último mês, gerando aclamação acadêmica e, ao mesmo tempo, fortes críticas de setores mais tradicionais.

A hipótese do baixo-relevo: unindo arte medieval e tecnologia 3D

A originalidade do trabalho de Moraes está em sua abordagem. Em vez de se limitar às análises químicas do tecido, ele usou sua expertise em modelagem 3D para testar como a imagem poderia ter sido formada. A conclusão mais provável, segundo seus testes, é que a matriz que imprimiu o rosto no linho foi uma escultura em baixo-relevo, semelhante às “effigy tombs” — representações funerárias comuns na arte tumular medieval.

Para chegar a essa conclusão, ele realizou um trabalho meticuloso, analisando a estrutura do tecido e mergulhando em documentos históricos. Em um gesto de transparência científica, Moraes utilizou apenas softwares livres e disponibilizou todos os arquivos-fonte de sua modelagem 3D, permitindo que qualquer pesquisador no mundo possa replicar e verificar seus resultados. É a ciência aberta e colaborativa desvendando um mistério secular.

Entre a ciência e a fé: a resposta serena às críticas

A repercussão foi imediata. Enquanto a comunidade acadêmica elogiava a originalidade da hipótese, Moraes enfrentou uma onda de críticas, principalmente de setores ligados à Diocese de Turim e à mídia católica, que defendem a origem divina do manto. Em resposta, o pesquisador brasileiro adotou uma postura de serenidade e rigor científico.

O designer 3D Cícero Moraes realizou pesquisa sobre o Sudário de Turim que ganhou grande repercussão – Crédito: Getty Images; arquivo pessoal

“Enfrentei críticas, mas sempre respondi com argumentos técnicos fundamentados, mantendo o respeito pela fé alheia”, ressaltou Moraes. Para ele, a questão não é provar uma “falsificação”, mas entender o objeto em seu contexto. “Em vez de vê-lo estritamente como uma falsificação, prefiro considerar o Sudário como uma obra de arte cristã de profundo significado simbólico“, explicou.

Essa perspectiva reconhece o imenso valor cultural e religioso do Sudário, independentemente de sua autenticidade histórica, apreciando-o como um artefato que reflete a devoção e a estética de sua época. O trabalho de Cícero Moraes, portanto, não diminui o Sudário; pelo contrário, oferece uma nova camada de compreensão, mostrando como a ciência pode enriquecer nossa visão sobre os objetos que marcam a jornada humana, unindo passado e presente através da curiosidade e do conhecimento.

Da redação com informações do Aventuras na História

Redação do Movimento PB [GMN-GOO-29082025-225910-A3C8E1-15P]


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