Físicos da Universidade de Sussex desenvolveram microchips de dimensões ínfimas, utilizando grafeno e outros materiais 2D, por meio de um processo de ‘nano-origami’. Estes microchips, cerca de 100 vezes menores do que os convencionais, têm o potencial de aumentar drasticamente a velocidade de funcionamento de dispositivos como computadores e telefones.
A técnica de ‘straintrônica’, como é chamada essa inovação, consiste em criar dobras na estrutura do grafeno, transformando-o em transistores. Dessa forma, mesmo sendo microscópicos, esses transistores atuam como microchips, oferecendo um desempenho muito superior aos atuais.
O Brasil também se destaca nessa revolução tecnológica, com a inauguração da maior fábrica de produção de grafeno da América do Sul. Com capacidade para produzir até 5.000 kg por ano, essa instalação coloca o país na vanguarda desse mercado emergente.
O grafeno, com suas propriedades excepcionais, tem o potencial de impactar diversos setores, desde a eletrônica até a produção de materiais avançados, como coletes à prova de bala e tintas anticorrosivas. Esse avanço tecnológico está sendo acompanhado de perto pelas autoridades brasileiras, que buscam implementar políticas para aproveitar ao máximo o potencial econômico desse mercado em expansão.
Artigo baseado em notícias do Click Petróleo e Gás e Universidade de Sussex.