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O retorno dos jornais impressos: da Mongólia à Paraíba, um movimento disruptivo

O Renascimento Disruptivo dos Jornais Impressos no Mundo


Ilustração gerada através de prompt com inteligência artificial

Num tempo em que a informação cabe na palma da mão e desliza na velocidade do dedo, o jornal impresso parecia condenado a virar peça de museu. Mas um movimento global começa a desafiar esse destino, resgatando a experiência tátil e ritualística de abrir um jornal ao amanhecer, agora com roupagem disruptiva.

O papel como tecnologia sensorial

Enquanto plataformas digitais comprimem o mundo em feeds infinitos, editoras e coletivos independentes estão reinventando a forma impressa como um espaço de desaceleração e experiência sensorial. O leitor volta a sentir o papel, a tinta, o peso do objeto – elementos esquecidos na fluidez intangível da tela. Não é nostalgia, mas uma resposta à saturação digital.

Exemplos globais da reinvenção

Na Europa e na Ásia, projetos como o experimento jornalístico da Mongólia mostram como impressos podem dialogar com linguagens gráficas inovadoras, circulação segmentada e conteúdos de profundidade que escapam à lógica algorítmica. Trata-se de um resgate do valor ritual e coletivo de se ler, discutir e compartilhar notícias em papel, mas em um formato adaptado ao século XXI.

A resposta dança entre o óbvio e o invisível

A crise dos jornais não aconteceu em um único dia, mas como uma maré que avançou lentamente. O impresso diários dos nossos avós, aberto no café da manhã, cedeu lugar ao feed personalizado. O sonho da democratização radical da palavra mostrou-se paradoxal: todos falam, mas poucos decidem quem realmente é ouvido. Como escreveu Percival Henriques, idealizador do projeto Movimento PB, em seu próximo livro Direito à Realidade: por um Constitucionalismo Digital para o Brasil:

“O que não nos contaram é que quando todos falam ao mesmo tempo, o poder real transfere-se para aqueles que decidem quem será ouvido. E esses novos senhores do discurso não habitam palácios visíveis nem se submetem ao voto popular. Residem em escritórios com paredes de vidro no Vale do Silício, escrevem leis em linguagem Python, e governam através de equações que transformam nossa humanidade em probabilidades estatísticas.”  ~ Percival Henriques

O futuro que ecoa na Paraíba

Sintonizando com essa tendência internacional, a Paraíba também se prepara para entrar nesse movimento. Em breve, o Movimento PB apresentará uma solução muito similar, que alia a pegada tradicional da leitura impressa com inovação disruptiva. O projeto promete devolver ao leitor a experiência sensorial da leitura em papel, enquanto dialoga com o contexto digital contemporâneo.

A volta do ritual

Não se trata de negar a tecnologia, mas de lembrar que informação não é apenas dado, é também experiência. O jornal impresso disruptivo recupera a noção de comunidade e o sentido de tempo compartilhado, ao mesmo tempo em que aponta para um futuro em que a comunicação precisa ser, antes de tudo, humana.

Com informações e citações de Percival Henriques, Movimento PB.

[CPT-OAI-180825-2122-P5GT]

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