Governo Suspende Pixbet e Outras Seis Casas de Apostas no Brasil

Pixbet, patrocinadora do Flamengo, e mais seis operadoras de apostas são suspensas por falhas em relatórios de segurança, diz Ministério da Fazenda.
Medida do Governo
A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda suspendeu, em 30 de maio de 2025, sete operadoras de apostas esportivas de quota fixa, incluindo a Pixbet, patrocinadora máster do Flamengo. A decisão, publicada no Diário Oficial da União, cita o descumprimento da entrega de relatórios de segurança cibernética, exigidos pela Portaria SPA/MF nº 722/2024, dentro de 90 dias após a autorização de operação.
Operadoras Afetadas
Além da Pixbet, que opera as marcas Pixbet, Flabet e Betdasorte, as suspensas incluem: Bet.Bet Soluções Tecnológicas (betpontobet.bet.br, donald.bet.br), Betesporte Apostas On Line (betesporte.bet.br, lancedesorte.bet.br), EA Entretenimento e Esportes (bateu.bet.br, hanz.bet.br, esportiva.bet.br), Logame do Brasil (lider.bet.br, geralbet.bet.br, b2x.bet.br), e Sortenabet Gaming Brasil (sortenabet.bet.br, betou.bet.br, betfusion.bet.br). As empresas estão proibidas de aceitar novas apostas, depósitos ou cadastros até a regularização.
Impactos no Flamengo
A suspensão afeta o Flamengo, cujo contrato com a Pixbet, válido até 2027, prevê R$470 milhões. A exposição das marcas Pixbet e Flabet em uniformes está comprometida fora do Rio de Janeiro, onde a Loterj autoriza sua operação. O clube monitora a situação para evitar perdas financeiras, enquanto a Pixbet busca reverter a medida judicialmente.
Reação da Pixbet
A Pixbet classificou a suspensão como “equívoco” e informou que apresentou os relatórios exigidos. A empresa, que já enfrentou suspensão em abril de 2025, revertida em três dias, está em diálogo com a SPA para regularizar a situação. A ausência dos documentos compromete a segurança dos apostadores e a arrecadação tributária, segundo a SPA.
Perspectivas Futuras
As operadoras podem retomar atividades ao cumprir as exigências, mas enfrentam multas diárias de R$40 mil por atrasos. A regulamentação, iniciada em janeiro de 2025, visa proteger a economia e combater irregularidades. No Brasil, onde 44% dos inadimplentes apostam para pagar contas, a medida reforça a segurança do setor, que movimenta clubes como o Flamengo e impacta economias locais, como a da Paraíba.
Com informações de Poder360, G1, Estadão