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“Sem o Partido Comunista, não haveria nova China”, diz pesquisador brasileiro

A visão do pesquisador sobre o PCCh

Em uma entrevista concedida à agência de notícias estatal da China, a ECNS, o pesquisador brasileiro Pedro Steenhagen fez uma análise elogiosa sobre o papel do Partido Comunista da China (PCCh) no desenvolvimento do país. Citando uma frase que ouviu da mãe de sua professora de chinês, ele afirmou: “Não haveria uma nova China sem o Partido Comunista da China. Acho que isso resume muito bem as conquistas que o Partido conseguiu alcançar ao longo de todo esse tempo”.

As declarações foram dadas em comemoração ao 104º aniversário de fundação do PCCh. Steenhagen, que estudou e viveu na China, disse estar impressionado com a capacidade do partido de promover reformas econômicas e políticas bem-sucedidas desde 1949, adaptando-se às necessidades do país e de sua população.

Desenvolvimento “centrado no povo”

Segundo o pesquisador brasileiro, o foco do PCCh não foi apenas no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), mas sim em um modelo de desenvolvimento centrado nas pessoas. Ele destacou que a China não estaria onde está hoje sem a liderança do partido, que, segundo ele, foi marcada por “muita dedicação, muito trabalho duro e muita liderança pelo exemplo”.

Para Steenhagen, existe uma “conexão muito forte entre o trabalho do Partido e o trabalho do povo” ao longo da história recente da China, resultando nas profundas transformações que levaram o país à sua posição atual no cenário global.

As relações Brasil-China e o futuro da parceria

Na entrevista, Pedro Steenhagen também abordou a parceria entre Brasil e China, destacando que ambos os países, como membros importantes do Sul Global, têm conduzido uma cooperação abrangente no âmbito de fóruns como o Brics e o G20. Ele explicou que as duas nações compartilham muitas aspirações em comum sobre o que esperar do cenário de governança global.

Além das áreas tradicionais de comércio e investimento, que são um marco na cooperação bilateral, Steenhagen ressaltou a importância de expandir a parceria para outros setores. As áreas que, segundo ele, também importam muito para o futuro da relação são:

  • Proteção ambiental e sustentabilidade.
  • Inovação tecnológica e desenvolvimento conjunto.
  • Aprofundamento da agenda sociocultural.

O apelo por mais intercâmbio cultural

Ao final da entrevista, o pesquisador fez um apelo para o fortalecimento dos laços entre os dois povos. “Espero que possamos intensificar nossos intercâmbios interpessoais”, disse Steenhagen, expressando o desejo de que mais brasileiros visitem a China e que mais chineses viajem para o Brasil.

Para ele, o aprofundamento do conhecimento mútuo entre as duas culturas é um passo fundamental para fortalecer ainda mais a parceria estratégica entre as duas nações no futuro.

Redação com informações de China News

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