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“É uma pena”: com distanciamento, comenta Trump sobre prisão de Bolsonaro

“É uma pena”: com distanciamento, comenta Trump sobre prisão de Bolsonaro

Em declaração na Casa Branca, presidente norte-americano sinaliza pragmatismo diplomático e comenta situação de Jair Bolsonaro com distanciamento.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou neste sábado (22/11) que manteve uma conversa telefônica com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. A sinalização aponta para um degelo institucional e uma retomada da agenda bilateral direta entre as duas maiores economias do continente.

Falando a jornalistas antes de deixar a Casa Branca, Trump foi breve, mas direto sobre os próximos passos da relação diplomática. “Vamos nos encontrar, eu acho, em um futuro próximo”, afirmou o republicano, sem fornecer detalhes específicos sobre datas ou se a reunião ocorrerá em Washington ou Brasília.

Pragmatismo e distanciamento de Bolsonaro

A declaração marca um momento de inflexão na política externa de ambos os países, sugerindo que os interesses de Estado estão se sobrepondo às divergências ideológicas históricas entre os dois líderes. A postura de Trump indica uma abordagem mais pragmática em seu novo mandato, buscando estabilidade nas relações com o Brasil.

Questionado sobre a prisão do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro — um de seus principais aliados internacionais no passado —, Trump adotou um tom cauteloso e de distanciamento. Ele afirmou que “não sabe de nada” sobre os detalhes da detenção, limitando-se a comentar que a situação “é uma pena”.

A fala sugere que, embora mantenha uma simpatia pessoal, a Casa Branca não pretende transformar a situação jurídica de Bolsonaro em um entrave para as relações com o atual governo brasileiro. Para a diplomacia, o foco parece voltar-se para acordos comerciais e cooperação estratégica, deixando as disputas partidárias em segundo plano.

Traduzido e adaptado de Breaking The News.

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