Internacional

Israel ataca Irã com explosões em Teerã e declara estado de emergência

Israel lançou ataques contra Teerã na madrugada de 13 de junho de 2025, desencadeando explosões na capital iraniana e declarando estado de emergência nacional em antecipação a uma possível retaliação. O ministro da Defesa israelense confirmou uma série de “ataques preemptivos” contra alvos militares no Irã, com fumaça visível em Teerã, conforme reportado pelo The Sun em 12 de junho. A ação ocorre após a ONU declarar o Irã em violação de obrigações de não proliferação nuclear, intensificando temores de um conflito regional.

Contexto do ataque

Os ataques seguem meses de tensões, com Israel pressionando por ações contra o programa nuclear iraniano. Em maio de 2025, um oficial iraniano revelou que um “país amigo” alertou sobre um possível ataque israelense, enquanto a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) censurou Teerã por acelerar seu enriquecimento de urânio. O presidente Donald Trump, em 12 de junho, disse que um ataque israelense “pode muito bem acontecer”, mas preferia evitar conflitos, focando em negociações nucleares marcadas para domingo em Omã.

Detalhes da operação

Explosões foram relatadas em Teerã e Mashhad, com sirenes de ataque aéreo soando em Jerusalém e Tel Aviv. Israel fechou seu espaço aéreo e atualizou diretrizes de defesa, enquanto o Irã ativou defesas antiaéreas. Fontes do Axios confirmaram os ataques, que visaram instalações militares, mas não há relatos de danos a usinas nucleares ou refinarias de petróleo. Postagens no X, como de @WorldWar3Mapper, sugerem que o Irã pode ter lançado mísseis balísticos em resposta, mas sem confirmação oficial.

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Reações internacionais

Trump alertou para um possível “conflito massivo” no Oriente Médio, enquanto a embaixada dos EUA em Israel pediu cautela aos cidadãos. O Irã, via comandante da Força Quds, Esmail Qaani, prometeu fortalecer suas capacidades ofensivas. A Reuters reportou que Israel pode agir sem apoio militar direto dos EUA, mas com assistência de inteligência americana. A Al Jazeera destacou que Teerã planeja uma contraofensiva imediata com centenas de mísseis, segundo um oficial iraniano.

Riscos e implicações

O ataque marca uma escalada significativa, com Israel aproveitando a fragilidade iraniana após perdas de aliados como Hezbollah e Hamas. No entanto, a falta de apoio direto dos EUA, conforme noticiado pela NBC News, limita a capacidade israelense de atingir instalações nucleares subterrâneas, como Fordow. Rafael Grossi, da AIEA, alertou que um ataque pode levar o Irã a buscar armas nucleares ou abandonar o Tratado de Não Proliferação. O Daily Mail sugeriu que os ataques podem ocorrer sem apoio americano, caso as negociações falhem.

Perspectivas futuras

Com negociações nucleares previstas para 15 de junho em Omã, o sucesso diplomático é incerto. O Irã prometeu apresentar um plano próprio, criticando a oferta dos EUA por não incluir alívio de sanções. A ação israelense pode desencadear uma guerra regional, com retaliações iranianas mirando Israel ou bases ocidentais. A comunidade internacional, incluindo Arábia Saudita, que mediou mensagens a Teerã, busca evitar uma escalada. O conflito, já com precedentes em ataques de outubro de 2024, mantém o mundo em alerta.

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Com informações de The Sun, Reuters, Axios, Al Jazeera, e posts no X.

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