GeopolíticaInternacional

Trump afirma que Putin “quer fazer acordo” em conversa com Macron captada por microfones

O presidente americano Donald Trump foi flagrado sussurrando ao francês Emmanuel Macron que o russo Vladimir Putin estaria disposto a “fazer um acordo por mim”. O episódio ocorreu momentos antes da reunião multilateral na Casa Branca nesta segunda-feira (18/08/2025), com o comentário sendo captado por microfones de alta definição.


“Acho que ele quer fazer um acordo por mim, entende? Por mais louco que pareça”, revelou Trump a Macron.


Contexto diplomático sensível

A declaração surge após a reunião no Alasca entre Trump e Putin – primeira visita do líder russo a solo americano em quase uma década. O Kremlin confirmou ligação de 40 minutos entre os presidentes no mesmo dia do encontro com europeus, enquanto Trump anunciou na Truth Social negociações para um encontro tripartite com o ucraniano Volodymyr Zelensky.

Posições divergentes entre aliados

Líderes europeus presentes – incluindo Macron, o premiê britânico Keir Starmer e a chanceler alemã Friedrich Merz – manifestaram preocupações distintas:

  • Exigência de garantias contra novas invasões russas (Giorgia Meloni)
  • Apelos por cessar-fogo imediato (Macron e Merz)
  • Reivindicação de participação europeia nas negociações de paz

Mudança de tom com Zelensky

O encontro mostrou dinâmica menos tensa que o confronto de fevereiro, quando Trump hostilizou o ucraniano. O presidente americano assegurou que os EUA estão prontos para prover garantias de segurança similares ao Artigo 5 da Otan, enquanto Zelensky recebeu elogios até por sua vestimenta.

Proposta russa em discussão

Embora os termos exatos permaneçam confidenciais, especula-se que Moscou ofereceu:

  • Cessar-fogo em troca do reconhecimento territorial da Crimeia
  • Mecanismo de segurança garantido por EUA e aliados
  • Formalização do status quo nos territórios ocupados

Desafios para a paz sustentável

O episódio revela a complexa teia diplomática: enquanto Trump demonstra confiança num acordo personalizado, os aliados europeus buscam mecanismos institucionais que previnam futuras agressões. O isolamento diplomático russo – rompido pelo encontro no Alasca – contrasta com as demandas ucranianas por segurança coletiva, criando um frágil equilíbrio nas negociações.

A capacidade de mediação americana será testada na articulação desta cúpula tripartite, cujo sucesso dependerá da superação de desconfianças históricas e da construção de garantias verificáveis para todas as partes envolvidas no conflito.

Traduzido e adaptado de agências internacionais [GPT-OAI-07082025-1430-4OT]

Compartilhar: