Trump Revoga Padrões de Eficiência de Combustível de Biden, Priorizando Veículos a Gasolina e Impactando Metas Climáticas

Em uma guinada significativa na política ambiental e automotiva dos Estados Unidos, o ex-presidente Donald Trump anunciou recentemente a revogação dos padrões de eficiência de combustível estabelecidos pela administração Biden. A medida, que privilegia os veículos movidos a gasolina em detrimento dos elétricos, representa um golpe considerável nos esforços do país para combater as mudanças climáticas e lança a indústria automobilística em um cenário de maior incerteza.
Reversão da Política Climática
Durante um pronunciamento no Salão Oval, ladeado por executivos de grandes montadoras, Trump declarou que o Departamento de Transportes irá enfraquecer substancialmente os requisitos de eficiência de combustível para milhões de carros e caminhões leves novos. A administração justificou a decisão alegando que as mudanças economizariam US$ 109 bilhões para os americanos ao longo de cinco anos e reduziriam o custo médio de um carro novo em US$ 1.000.
Os padrões mais rigorosos da era Biden tinham como objetivo principal acelerar a transição para veículos elétricos. Contudo, Trump criticou-os veementemente, classificando-os como uma “farsa verde”. Segundo ele, as políticas anteriores “forçavam as montadoras a construir carros usando tecnologias caras que elevavam os custos, aumentavam os preços e tornavam o carro muito pior”.
Impacto e Contexto Histórico
Por quase meio século, os padrões de eficiência de combustível nos EUA impulsionaram as montadoras a inovar, buscando maior autonomia por galão de gasolina e, consequentemente, levando ao desenvolvimento de veículos híbridos e elétricos. A decisão de Trump, portanto, não apenas reverte uma política recente, mas também altera uma trajetória de longa data na engenharia automotiva e na regulamentação ambiental.
A iniciativa de Biden para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que têm no setor de transportes sua maior fonte nos Estados Unidos, combinava incentivos fiscais para a compra de carros elétricos com a exigência de padrões rigorosos de eficiência. A estratégia era um “mix de cenoura e bastão” para pressionar as montadoras a vender mais modelos não poluentes. A reversão de Trump representa o segundo movimento contra as políticas de veículos elétricos, um pilar central da estratégia climática de Biden.
Com esta nova diretriz, o futuro da eletrificação da frota americana e o compromisso do país com as metas de redução de emissões globais são novamente questionados, gerando um debate intenso sobre o equilíbrio entre economia, inovação e sustentabilidade ambiental.
Da redação do Movimento PB.
