Simão Almeida: 4 anos sem o gigante da esquerda paraibana

Atualizado em 28/12/25, às 18:00
Legado de Simão Almeida reverbera na Paraíba
Quatro anos se passaram desde a morte de Simão de Almeida Neto, figura central na política paraibana e militante histórico do PCdoB. Simão Almeida, nascido em João Pessoa, em 9 de janeiro de 1944, dedicou sua vida à luta por um Brasil mais justo e igualitário. Sua trajetória, marcada pela resistência à ditadura militar e pela defesa dos direitos dos trabalhadores, continua a inspirar novas gerações.
Da militância estudantil à resistência armada
Simão Almeida iniciou sua militância nos anos 60, no movimento estudantil de Campina Grande. Atuou em organizações como a JEC e a JUC, até ingressar no PCdoB, partido ao qual dedicou quase meio século de sua vida. Durante a ditadura, enfrentou prisão e perseguição, participando ativamente da resistência armada na região do Bico do Papagaio, ligando-se à Guerrilha do Araguaia.
Trajetória política e defesa dos direitos sociais
Após a Lei da Anistia, Simão retornou à Paraíba e seguiu sua luta no campo político. Disputou nove eleições, defendendo pautas progressistas e os direitos da população mais vulnerável. Foi eleito deputado estadual em 1990, cargo que usou para promover a democracia e a justiça social.
Homenagens póstumas e legado contínuo
Simão Almeida faleceu em 29 de dezembro de 2021, vítima de complicações da COVID-19. Sua morte gerou grande comoção e diversas homenagens. O Governador da Paraíba, João Azevedo, nomeou um conjunto habitacional do programa Minha Casa Minha Vida – parceria do Governo Federal e através da CEF – em sua homenagem, em agosto de 2025, beneficiando 60 famílias de baixa renda.
O legado de Simão Almeida permanece vivo na memória daqueles que lutam por um Brasil mais justo, soberano e socialista. Sua trajetória de coragem, compromisso e dedicação ao povo paraibano é um exemplo a ser seguido.
Da redação do Movimento PB.
