VLT de Campina Grande: Obras avançam e ANTT monitora projeto piloto de mobilidade sustentável
Com previsão de entrega para julho de 2026, iniciativa visa reutilizar 15km de malha ferroviária inativa para conectar o Araxá ao complexo Aluízio Campos e beneficiar 100 mil pessoas.
As obras para a implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Campina Grande seguem em ritmo intenso. Com frentes de trabalho ativas em bairros como Estação Velha e Araxá, o projeto, já chamado de “trem urbano” na cidade, tem previsão de conclusão para julho de 2026.
O projeto prevê a modernização de quase 15 quilômetros de linha férrea. O objetivo é interligar o bairro do Araxá ao complexo Aluízio Campos, criando um novo corredor de transporte. Segundo a administração municipal, a iniciativa visa conectar áreas comerciais, hospitais e unidades de ensino, beneficiando diretamente cerca de 100 mil pessoas e complementando o sistema de transporte coletivo existente.
Um projeto piloto nacional
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) tem acompanhado de perto a execução das obras. O VLT de Campina Grande está sendo tratado como um dos projetos piloto para um novo modelo de mobilidade no país, focado no reaproveitamento sustentável de trechos ferroviários que estavam inativos.
Recentemente, o diretor da ANTT, Alex Azevedo, e o superintendente de Transporte Ferroviário, Alessandro Baumgartner, realizaram uma visita técnica para monitorar o andamento. O projeto é uma parceria com a Infra S.A. e integra o programa de revitalização de linhas férreas ociosas, buscando transformar antigas estruturas em corredores de transporte acessível e promover a inclusão social.
O modelo adotado em Campina Grande é o mesmo já implantado em Arapiraca (AL), utilizando trechos ferroviários que foram devolvidos à União. A ANTT atua garantindo que esse reaproveitamento ocorra de forma segura, transparente e em consonância com as políticas públicas de mobilidade sustentável, com potencial para se tornar referência nacional.
Da redação do Movimento PB.
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