Embratur Rebate Alerta dos EUA sobre Segurança no Brasil

Embratur critica alerta dos EUA que aponta riscos no Brasil, chamando-o de distorcido; turismo cresce 51% em 2025.

Crítica ao Alerta Americano

A Embratur emitiu, em 31 de maio de 2025, uma nota de repúdio contra um alerta do Departamento de Estado dos EUA que orienta turistas americanos a evitarem certas áreas do Brasil devido a riscos de crimes e sequestros. Marcelo Freixo, presidente da agência, classificou o comunicado como “distorcido e ultrapassado”, afirmando que ele promove desinformação em vez de proteger cidadãos.

Detalhes do Alerta

O aviso americano coloca o Brasil no nível 2 de risco, mas classifica três áreas como nível 4 (máximo perigo): cidades-satélite de Brasília à noite (Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá), favelas e regiões dentro de 160 km das fronteiras terrestres com países como Bolívia e Venezuela, exceto Foz do Iguaçu e Pantanal. Recomenda evitar deslocamentos noturnos e usar aplicativos de transporte com cautela.

Argumentos da Embratur

A agência destacou que o Brasil vive seu melhor momento no turismo internacional, com 4,4 milhões de visitantes nos primeiros quatro meses de 2025, um aumento de 51% em relação a 2024. Freixo projeta 8 milhões de turistas estrangeiros até o fim do ano. Ele enfatizou que, em 2024, o país registrou os menores índices de violência em 11 anos, fruto de políticas públicas eficazes.

Reação de Autoridades

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também criticou o alerta, chamando-o de infundado. Ele afirmou que circula regularmente pelas áreas citadas, como Ceilândia, sem registros de sequestros, e destacou que Brasília teve o menor índice de homicídios em 2024 desde 1977. Rocha convidou os EUA a visitarem essas regiões para constatarem a segurança.

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Impactos e Perspectivas

O alerta pode afetar a imagem do Brasil como destino turístico, especialmente em estados como a Paraíba, que investem em eventos culturais para atrair visitantes. A Embratur reforça sua campanha por uma imagem de país “seguro, acolhedor e sustentável”, enquanto o Itamaraty busca diálogo com os EUA para esclarecer a narrativa. A agência espera que o crescimento do turismo em 2025 neutralize os efeitos do comunicado.

Com informações de Poder360, InfoMoney, CNN Brasil

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