Hugo Motta, novo presidente da Câmara, defende a democracia e a transparência no primeiro discurso após eleição.
Hugo Motta (Republicanos-PB), recém-eleito presidente da Câmara Federal, fez um veemente discurso em defesa da democracia logo após assumir o cargo. Em um gesto simbólico, Motta ergueu a Constituição Brasileira, repetindo o ato de Ulysses Guimarães, e declarou seu “nojo da ditadura”.
Motta expressou que o desejo do povo brasileiro é por emprego e estabilidade, não por disputas de poder. Ele enfatizou que ninguém está acima da democracia e que o passado ditatorial não deve ser revisitado. “Estaremos sempre com a democracia, pela democracia, com a democracia. E seus inimigos encontraram no Legislativo uma barreira como sempre encontraram na história”, declarou.
O novo presidente da Câmara também destacou a importância das emendas impositivas como uma forma de o Parlamento voltar aos princípios constitucionais, reforçando a independência do Legislativo. Ele criticou as relações entre os poderes Executivo e Legislativo, chamando-as de “incestuosas”, e afirmou que a resposta para a crise foi buscar na Constituição um guia para a ação.
Motta propôs uma maior transparência no gasto público, sugerindo a criação de uma plataforma digital que integrasse os três poderes para monitoramento em tempo real das despesas. “Transparência total a todos”, foi seu lema.
Além disso, ele abordou a necessidade de estabilidade econômica, destacando que a inflação representa um dos maiores males sociais. Para Motta, a estabilidade social e democrática depende diretamente da responsabilidade fiscal.
“Com informações da Agência Câmara de Notícias”
