João Azevêdo Avalia Reivindicação do Republicanos como Natural, mas Adia Decisões Eleitorais para 2026

Governador João Azevêdo considera legítima a demanda do Republicanos por espaço na chapa, mas ressalva que qualquer decisão será tomada apenas em 2026.

Na manhã desta sexta-feira (7), durante um evento de entrega de kits escolares na capital paraibana, João Pessoa, o governador João Azevêdo (PSB) manifestou-se sobre as recentes reivindicações do Republicanos para as eleições de 2026. Azevêdo reconheceu como natural o desejo do partido de ocupar duas posições importantes na chapa majoritária, mas enfatizou que tais discussões serão deixadas para o ano de 2026.

“É mais do que natural esse processo de discussão, mas tenho dito que 2026 será discutido em 2026. Às vezes se coloca uma frase e se transforma como se tivesse tudo decidido. Isso será discutido”, explicou Azevêdo. Ele alertou para o perigo de se antecipar decisões políticas que ainda não têm data definida para serem tomadas, evitando, assim, especulações que poderiam gerar mal-entendidos ou expectativas precipitadas.

A reivindicação do Republicanos foi trazida à tona nesta semana por Adriano Galdino, atual presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba. Galdino sugeriu que seu partido deveria ocupar as posições estratégicas de governador e senador na chapa majoritária governista para a próxima eleição. Tal demanda reflete a crescente influência do Republicanos no cenário político local e a vontade de ampliar sua representatividade nas esferas mais altas do poder estadual.

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Azevêdo, por sua vez, ao abordar seu futuro político, reafirmou sua intenção de concorrer a uma vaga no Senado Federal, definindo essa ambição como o “plano A” tanto para ele quanto para seu partido. “Estou muito animado para a disputa”, afirmou o governador, indicando uma clara disposição para enfrentar o desafio eleitoral de 2026. Essa declaração não só reflete sua confiança pessoal no projeto, mas também a estratégia do PSB de consolidar sua presença no Senado, um espaço que pode ser crucial para alianças e influência política no cenário nacional.

A postura de João Azevêdo em adiar as discussões para o devido tempo também pode ser vista como uma tentativa de manter a coesão entre os partidos aliados e evitar rusgas prematuras que poderiam desestabilizar a base governista. Em um cenário político onde alianças são frágeis e a disputa por espaço na chapa pode gerar conflitos, o governador parece optar por uma abordagem mais diplomática e pragmática, concentrando-se nos desafios imediatos da administração estadual enquanto deixa as questões eleitorais para o futuro.

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